Atualmente, 111 municípios tocantinenses estão com decretos em andamento pela suspensão das aulas presenciais, aponta levantamento da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), em conjunto com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/TO).
No dia 18 de maio, cerca de 30 prefeitos se reuniram na sede da ATM, em Palmas, para discutirem e deliberarem uma decisão coletiva sobre a continuidade da suspensão das aulas presenciais. A reunião ocorreu após o Governo do Estado publicar, dias antes, o decreto 6.257, no qual autorizava a retomada gradual das atividades educacionais, em âmbito público e privado, no estado. Na ocasião, os prefeitos decidiram pela continuidade das aulas remotas.
O presidente da ATM e prefeito de Talismã, Diogo Borges, disse que a decisão tomada pelos gestores municipais foi a mais sensata e que o montante de municípios que suspenderam as atividades educacionais presenciais já era deduzível pela entidade. “Já prevíamos que uma grande quantidade de municípios iria acompanhar nosso raciocínio de que não temos condições favoráveis para o retorno das aulas presenciais neste momento da pandemia”.
Parte dos municípios já tinham decretos em andamento pela suspensão das aulas presenciais e outros expediram recentemente os decretos nesse sentido. Os prefeitos entendem que ainda não é o momento para voltar as aulas presenciais, principalmente pelo fato de que os profissionais da Educação ainda não foram totalmente vacinados.
“Temos a esperança de que com o início da campanha de vacinação em profissionais da Educação, associada com as medidas de biossegurança preconizadas pelo Ministério da Educação, as aulas poderão retornar na modalidade presencial, de preferência no segundo semestre”, projeta o presidente da ATM. (Com informações da ATM)