A Fundação Nacional de Artes (Funarte) lança, no dia 16 de junho, quarta-feira, às 20h, on-line, a edição de estreia do Festival Funarte Acessibilidança. Companhias de dança da Região Norte serão as primeiras a mostrar o talento e a diversidade local por meio de espetáculos premiados, em vídeos com audiodescrição e Libras. As montagens, de Tocantins; de Rondônia; e, do Amazonas, ficarão disponíveis para acesso gratuito no canal da Funarte no YouTube no decorrer do mês de junho. Os projetos contemplados nas demais regiões do país serão exibidos em breve.
O Festival Funarte Acessibilidança foi criado a partir das ações do Prêmio Festival Funarte Acessibilidança Virtual 2020. No concurso, foram premiados 25 projetos de vídeos de espetáculos que promovem o acesso de todos. A cada contemplado foi destinado R$ 31,2 mil, em um total de R$ 810 mil em investimentos, sendo R$ 30 mil reservados a custos administrativos. O objetivo do processo seletivo é valorizar e fortalecer a expressão da dança brasileira, bem como fomentar a democratização, a inclusão e a acessibilidade.
Com a iniciativa, a Funarte busca implementar novas ações a partir do uso das mais recentes tecnologias, estendendo, assim, um novo modelo para todo o Brasil. O coordenador de Dança da Fundação, Fabiano Carneiro, ressalta a importância de levar essa linguagem artística à população durante o período de distanciamento social. “Estamos estreando o Festival Funarte Acessibilidança, um projeto inédito com foco na acessibilidade e na inclusão. Ao longo dos próximos meses, serão apresentados espetáculos de dança das cinco regiões do Brasil, plenamente acessíveis ao público, contemplando uma enorme diversidade na sua programação”, explica o coordenador.
A agenda do Festival começa no dia 16 de junho, com, da Cia. Lamira Artes Cênicas, de Tocantins. A montagem de dança conta a história de um casal de palhaços que, após o seu casamento, saem em lua de mel, mas nada flui como o esperado. As aventuras que vêm em seguida fazem com que descubram que o amor e a palhaçaria são os melhores antídotos para as dificuldades da vida.
Já o Grupo de Dança Reconstruindo o Quilombo, de Rondônia, apresenta, no dia 23 de junho. Danças afro-brasileiras como o maculelê, o jongo e a capoeira configuram uma montagem repleta de música, energia e alegria. O espetáculo busca contribuir para a preservação e a valorização da cultura afro-brasileira, por meio do resgate do valor da herança cultural ligada à dança do maculelê.
Para encerrar a agenda do mês de junho, no dia 30, o Corpo de Dança do Amazonas apresenta o espetáculo. O diretor da montagem, Mário Nascimento, destaca que o título da obra, em latim, significa solaz, palavra associada a termos como divertimento e consolação. “O espetáculo de dança é consolador, traz alegria e descontração. Assim como a música utilizada na montagem: um divertimento, em que Mozart faz uma ode ao ato de brincar”, explica o diretor.
Mensalmente, serão exibidos os espetáculos premiados de cada uma das cinco regiões do Brasil, por meio do canal da Fundação no YouTube (www.youtube.com/funarte). As ações também serão divulgadas no Portal da instituição e nas redes sociais da Funarte. No decorrer das apresentações, o coordenador de Dança da Funarte, Fabiano Carneiro, participará de uma live com diretores, artistas e convidados.