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Polí­tica

Primeira-dama, Michelle Bolsonaro, com o irmão, Diego Dourado, nomeado para cargo no Senado em secreteria comandada por Irajá Abreu (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O senador Irajá Abreu (PSD) comentou a respeito da polêmica sobre a contratação de Diego Torres Dourado, irmão da primeira-dama Michelle Bolsonaro, como assistente parlamentar na Primeira Secretaria do Senado pelo salário de R$ 13,4 mil.

Em nota, o senador alegou que Dourado foi contratado “com base em seu currículo” e que o cunhado do presidente Jair Bolsonaro teria experiência para exercer o cargo.

“Diego Torres Dourado foi nomeado para auxiliar a nova gestão da Primeira-Secretaria com base em seu currículo. Entre 2007 e 2021, o servidor ocupou funções de relevância em assessoria administrativa e parlamentar no Estado-Maior da Aeronáutica e no Ministério da Defesa, tendo, portanto, experiência para exercer o atual cargo”, justificou Irajá em nota.

A Primeira-Secretaria do Senado é comandada atualmente por Irajá Abreu. O irmão de Michelle Bolsonaro foi contratado para o cargo no fim do mês de março.

Anteriormente, Dourado, que é soldado da Força Aérea Brasileira (FAB) ocupava um cargo civil como assessor técnico do Ministério da Defesa, com salário de R$ 5,6 mil.

A nomeação de Diego Dourado para o cargo em 31 de março, com salário de mais de R$ 13 mil mais vale alimentação de R$ 900 foi informada pelo portal Metrópoles com base em informações do Portal da Transparência do Governo Federal e Senado.

Diego Dourado não comentou a polêmica oficialmente e nem em suas redes sociais. A reportagem do Conexão Tocantins tenta contato com o assessor.