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Cultura

Foto: Divulgação

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Contando a história de duas palhaças, Tapioca e Girassol, que sobrevivem da venda de suas invenções na rua, discutindo e apresentando o desenvolvimento da sociedade, por meio da valorização de descobertas e invenções feitas por mulheres ao longo da história, o espetáculo circense 'As Charlatonas' será apresentado nesta quinta-feira, 19, e sexta, 20, na Pracinha da Cultura (antiga Estação Cidadania Cultura/ CEU), no setor Morada do Sol, às 18 horas, em Palmas/TO.

As duas apresentações acontecem respeitando o distanciamento do público. O uso de máscara de proteção facial é obrigatório e o limite de público será de 20 pessoas.

O projeto, segundo espetáculo criado pela Trupe-Açu, foi contemplado com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio do edital 018/2020 da Fundação Cultural de Palmas, com apoio do Governo Federal via Ministério do Turismo - Secretaria Especial da Cultura e Fundo Nacional de Cultura.

O trabalho tem como objetivo mostrar a valorização da história das mulheres por meio da comicidade. 'As Charlatonas' parte das linhas de pesquisa que norteiam os trabalhos da companhia: a palhaçaria, a comicidade da mulher, a cultura afro-indígena e a cultura regional tocantinense.

O espetáculo tem criação, produção e encenação das artistas circenses Ester Monteiro (palhaça Tapioca) e Giovana Kurovski (palhaça Girassol). 

Ester

Ester é a fundadora da Trupe e começou sua carreira como palhaça em 2009, e atualmente, como Tapioca pesquisa e desenvolve trabalhos por meio da menor máscara do mundo e interage com a linguagem mambembe e da cultura afro-Indígena, inserindo em seus trabalhos questões como a palhaçaria popular, feminina e negra.

Giovana iniciou sua carreira como palhaça Girassol em 2016 e desde então desenvolve sua pesquisa com ênfase para a comicidade da mulher. Atualmente, além de palhaça, pesquisa as modalidades circenses de malabares, perna-de-pau e técnicas de contação de histórias com teatro de sombras e teatro lambe-lambe.

O espetáculo busca resgatar na história da humanidade o protagonismo feminino ao longo dos séculos. A ideia central da montagem não é apenas contar a história de duas palhaças, mas também de diversas histórias de mulheres que marcaram o mundo com suas invenções e descobertas (cientistas, inventoras, empresárias). Todo o enredo gira em torno da relação das duas palhaças que têm diferentes visões de mundo, mas que amparam uma à outra da forma como conseguem.

A montagem da peça envolve também uma cadeia de trabalhadores como assistentes de produção, técnicos, cinegrafista, marceneiro, costureira, artesã, sapateiro etc, ajudando a movimentar a economia criativa na cidade. (Secom Palmas)