O curso para “Enfrentamento à violência contra a mulher” aconteceu durante toda essa terça-feira, 31, no auditório da Cidade da Polícia. A abertura ficou por conta da delegada aposentada Haidêe Alves Guimarães que trouxe sua experiência como mulher e servidora pública: “Este é um momento único onde devemos mostrar que unindo forças conseguiremos proteger vítimas e prevenir centenas de casos de violência contra a mulher.” Aponta a delegada.
O Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, reuniu dezenas de ações da Polícia durante todo o período, como panfletagem, lives, palestras e distribuição de cartilhas. O curso presencial também foi acompanhado de forma virtual para os agentes no interior do Tocantins.
Segundo a delegada Cintia Paula de Lima, a campanha trouxe além da intensificação das operações, um novo olhar aos policiais que atendem esse tipo de ocorrência: “O Agosto Lilás teve um foco na mudança de cultura dentro da própria força policial. A ideia é que tenhamos um olhar voltado para a vítima, pois muitas vezes temos o olhar voltado para o autor, e nós precisamos acolher essa vítima, e esse primeiro acolhimento tem que acontecer dentro da delegacia, os policiais precisam conhecer essa rede de ajuda para dar um melhor atendimento à vítima de violência, para que ela consiga buscar outros apoios. A Polícia Civil é só um dos primeiros passos nesse enfrentamento a violência", conclui Cintia.
A lei Maria da Penha completou 15 anos, no mês alusivo à data, a campanha que além de atingir sua finalidade de conscientizar a sociedade sobre a temática proposta, também promoveu a dignidade, tanto à mulher, quanto ao seu núcleo familiar. De acordo com a delegada Daise Rodrigues, as ações atingiram resultados positivos: “Acredito que a Polícia Civil encerrou o mês Agosto Lilás de forma bastante satisfatória, foram realizadas várias campanhas de conscientização nas redes sociais, lives e ações presenciais com os demais órgãos da rede de proteção, sempre divulgando os canais de denúncia para que a violência de gênero passe a ser uma conduta que não esteja presente em nosso cotidiano", pontua Daise.