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Coordenador regional da unidade descentralizada da Funai, Osmar Gomes Lima

Coordenador regional da unidade descentralizada da Funai, Osmar Gomes Lima Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Coordenador regional da unidade descentralizada da Funai, Osmar Gomes Lima Coordenador regional da unidade descentralizada da Funai, Osmar Gomes Lima

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Programa Diversidade na Saúde em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), irá desenvolver um glossário indígena para melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde com todas as etnias do Tocantins. O glossário terá tradução de palavras chaves como “dor de cabeça”, “sede”, “febre” entre outras.

“Os povos originários do território indígena, de um modo em geral, contam com poucas estruturas. Então, quanto mais canais abrirem de contato com os órgãos de saúde, mais acessos eles terão a informações, já que muitos mal sabem falar o português. Isso mostra o verdadeiro respeito à democracia” avalia o coordenador regional da unidade descentralizada da Funai, Osmar Gomes Lima.

Para o coordenador do Programa Diversidade na Saúde, a produção do Glossário vai facilitar muito o atendimento dos indígenas, pois na Maternidade Dona Regina, por exemplo, recebemos muitos indígenas e muitas vezes essas pessoas que chegam para serem atendidas não conseguem se comunicar, pois os trabalhadores de saúde não compreendem a língua. “E essa comunicação é fragilizada, pois o profissional não sabe se o paciente está com fome, com sede, se está com saudade de casa ou se está com frio, exatamente porque não conhece a língua nem a cultura, então quebrar essa barreira é importante para entender o paciente na sua totalidade, as etnias e outras culturas precisam ser respeitadas e  compreendidas pelos profissionais de saúde” ressaltou o coordenador do Programa Diversidade na Saúde, Francisco de Assis Neves Neto.

“A contribuição desse glossário pela Funai é muito importante pois teríamos a disponibilização de profissionais em línguas indígenas que irão ajudar os profissionais da saúde e prestar um melhor serviço à população indígena”, explicou a também coordenadora do Programa Diversidade na Saúde, Maria Sousa.