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Educação

Reunião do Sintet na unidade educacional

Reunião do Sintet na unidade educacional Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Reunião do Sintet na unidade educacional Reunião do Sintet na unidade educacional

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet) manifestou apoio aos profissionais da educação da Escola de Tempo Integral Caroline Campelo após episódio envolvendo estudante autista. A mãe da criança denuncia que ao chegar na unidade para buscar o filho, o encontrou sujo de fezes (inclusive a boca). 

Segundo o Sintet, os profissionais da unidade estão sendo caluniados, chacoteados, humilhados e até ameaçados. "O famoso cancelamento nas redes sociais", ressalta. 

De acordo com o sindicato, para cada aluno com necessidade especial, segundo Portaria da Prefeitura de Palmas, é contratado um cuidador. E em cada sala de educação infantil só é permitido haver dois alunos com alguma deficiência. "O fato ocorrido só comprova a necessidade de pessoas com formação e qualificação pedagógica especializada para atuar dentro das escolas", defende o Sintet. 

Dia 15 é comemorado o Dia do Professor e o sindicato aproveita para cobrar respeito aos profissionais da educação. "Pedir cuidado e apuração cautelosa aos produtores de notícias e de conteúdo, responsabilidade e zelo no ato de informar à sociedade. A vida das pessoas, a família, a honra pela carreira são mais importantes que número de seguidores e engajamento", frisa. 

Os diretores do Sintet ouviram as demandas dos profissionais na escola. O sindicato informou que encaminhará ao jurídico todas as provas de ataques virtuais.

Confira a nota do Sintet na íntegra 

Nota de apoio aos trabalhadores em educação da ETI Caroline Campelo

"Aproveitamos a proximidade do Dia do Professor, para cobrar respeito ao professor e aos profissionais da educação, aos funcionários de escola como um todo. Pedir cuidado e apuração cautelosa aos produtores de notícias e de conteúdo, responsabilidade e zelo no ato de informar à sociedade.  A vida das pessoas, a família, a honra pela carreira são mais importantes que número de seguidores e engajamento" 

O Sintet se solidariza com os profissionais da educação da ETI Caroline Campelo, localizada na região Sul de Palmas, que estão sendo caluniados, chacoteados, humilhados e até ameaçados – o famoso cancelamento nas redes sociais - após ampla divulgação através da mídia e das redes sociais de que um aluno (06), autista, da 1° série da educação infantil, da ETI Caroline Campelo, ser encontrado pela mãe sujo de fezes ao buscá-lo ao final da aula.

Os profissionais da educação que compõem o quadro efetivo da ETI Caroline Campelo possuem formação superior e técnica nas áreas que atuam e são qualificados, o que não se pode dizer de alguns cuidadores, cargo ocupado na maioria dos casos, por pessoas sem formação, sem qualificação técnica e por apadrinhamento político. Isso a mídia não mostra!

Para cada aluno com necessidade especial, segundo a Portaria da Prefeitura de Palmas, é contratado um cuidador. E em cada sala de educação infantil só é permitido haver dois alunos com alguma deficiência. O fato ocorrido só comprova a necessidade de pessoas com formação e qualificação pedagógica especializada para atuar dentro das escolas.

Aproveitamos a proximidade do Dia do Professor, para cobrar respeito ao professor e aos profissionais da educação. Pedir cuidado e apuração cautelosa aos produtores de notícias e de conteúdo, responsabilidade e zelo no ato de informar à sociedade.  A vida das pessoas, a família, a honra pela carreira são mais importantes que número de seguidores e engajamento.

Por isso, o Sintet reafirma seu compromisso na defesa da carreira do magistério e cobra fervorosamente aos gestores públicos, municipal e estadual, pela realização de concurso público, chega de contratos por indicação política, chega de apadrinhamento nas indicações nos cargos dentro das escolas, queremos concurso já.

 Os diretores do Sintet ouviram as demandas dos profissionais na escola no último dia 10 de outubro e encaminhará ao jurídico todas as provas de ataques virtuais para judicializar e responsabilizar os responsáveis.