A professora Rosana Ribeiro, da Escola Estadual Joaquim Francisco de Azevedo, de Taipas, mais uma vez, conseguiu ser classificada na fase final da Olimpíada de Língua Portuguesa, na categoria crônica. Com essa, é a terceira vez que a professora Rosana vai para a fase final do concurso. Agora, com mais experiência, a expectativa é alcançar o prêmio máximo.
Para despertar o interesse dos estudantes para realizar as atividades durante a pandemia da Covid-19, a professora teve que propor novas estratégias de ensino e de aprendizagem. “Criamos um grupo no Whatsapp e através dele realizamos as oficinas dos cadernos da olimpíada. O principal objetivo era despertar nos estudantes o gosto pela leitura e pela escrita e, também, instigar o espírito competitivo para participar da olimpíada. E para os estudantes que não tinham acesso à internet, eu enviava o material impresso com todas as orientações e depois conversávamos para tirar as dúvidas”, esclareceu Rosana.
Com essas estratégias, a professora Rosana explicou que os estudantes conseguiram produzir vários textos significativos. “Fiquei até surpresa com o resultado. Confesso que todo o trabalho foi realizado com muito esforço e dedicação, visando alcançar o êxito”, contou Rosana.
Outra professora que também participou da olimpíada na categoria crônica foi Enedina Venâncio Corrêa Barrios, que leciona na Escola Municipal Hermínio Azevedo Soares, em Formoso do Araguaia. Ela utilizou as tecnologias e preparou um vídeo explicativo para apresentar a olimpíada para os estudantes. “A partir daí, trabalhamos toda a parte estrutural da crônica, mostramos aos alunos a importância dos marcadores de tempo e espaço, colocamos os estudantes diante de várias situações de leitura e análise de crônica”, enfatizou a professora.
Enedina transformou os desafios em aprendizagens. Com a sua orientação, os estudantes criaram um diário de bordo para registrar as dificuldades e essa prática também ajudou a melhorar a escrita e a forma de olhar para o seu cotidiano. “Desenvolver as oficinas propostas pela olimpíada ajudou a renascer a esperança no potencial dos adolescentes, porque passamos a desenvolver estratégias diferentes a cada semana, tínhamos como foco 'olugar onde vivo', e eles passaram a observar mais o lugar onde moram e a escrever melhor”, explicou.
Flávia Rodrigues, coordenadora Estadual da OLP no Tocantins e técnica da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), destacou a criatividade dos professores para que fossem realizadas as oficinas propostas pela olimpíada. “Percebemos a dedicação dos professores que participaram das etapas da olimpíada e, isso, é importante para o crescimento na aprendizagem, porque esse é um trabalho que promove o aprimoramento da leitura e da escrita. A Seduc parabeniza todos os professores que participaram da olimpíada e se esforçaram para divulgar o nome de suas escolas”, ressaltou Flávia.
Olimpíada
A Olimpíada de Língua Portuguesa está na sua 7ª edição e é uma iniciativa do Itaú Social e do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação e Ação Comunitária (Cenpec), com a o apoio do Conselho de Secretários de Educação (Consed).
Os encontros virtuais alusivos às etapas semifinais estão sendo realizados entre o período de 11 de outubro a 16 de novembro, com uma programação diversificada e atividades pe