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Polí­cia

Em sessão do Tribunal do Júri realizada na segunda-feira, 8, a ré Marilene P. da S. foi condenada a pena de 13 anos e seis meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, em razão do homicídio de Fernanda Rodrigues da Silva, ocorrido em julho de 2018, na cidade de Porto Nacional. A vítima tinha 26 anos de idade e deixou três filhos menores. Ela estava grávida de quatro meses quando foi morta.

Os integrantes do Conselho de Sentença reconheceram integralmente as teses defendidas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), inclusive que o homicídio foi praticado por motivo torpe. Isso porque a autora e a vítima tinham um desentendimento prévio e Marilene Pereira da Silva cometeu o crime para satisfazer sentimento de vingança.

A acusação contra a ré foi sustentada pelo promotor de Justiça Breno de Oliveira Simonassi, que integra o Núcleo do Tribunal do Júri do Ministério Público do Tocantins (MPNujuri). Conforme ele relatou, Fernanda estava caminhando na companhia de seus três filhos e de um sobrinho, todos menores de idade, no momento em que foi abordada pela denunciada. Em posse de uma faca, Marilene desferiu vários golpes contra Fernanda, que atingiram seu tórax e braço. Ela permaneceu internada em um hospital durante três dias, em estado grave, até ir a óbito.

Além da qualificadora de motivo torpe, foi reconhecido o argumento do MPTO de que a acusada demonstrou agressividade além do normal, fato que também contribuiu para a elevação da pena.

A sessão do Tribunal do Júri desta segunda-feira abriu a temporada de júris de Porto Nacional de 2021, que prossegue até dezembro, com 13 júris agendados.