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Saúde

Foto: Raiza Milhomem

Foto: Raiza Milhomem

A vacinação é o principal caminho para a prevenção do retorno de doenças erradicadas que chegaram a provocar mortes. Esse é o caso da poliomielite (paralisia infantil), sarampo, difteria e a rubéola, enfermidades que chegaram a ser extintas do Brasil e voltaram a preocupar o Sistema Único de Saúde (SUS), tendo em vista a baixa procura da população às vacinas disponíveis gratuitamente no País.

Todas as doenças mencionadas podem levar à morte caso não sejam tratadas. Segundo o dicionário de A a Z do Ministério da Saúde (MS), a poliomielite, causada pelo poliovírus, é grave e causa danos sérios ao organismo, a exemplo da paralisia muscular, principalmente de crianças.

Já o Morbillivirus (MV) é o vírus que transmite o sarampo, responsável por sintomas como tosse forte ou seca, dores musculares, febre e erupções ou manchas vermelhas na pele, podendo atingir os pulmões, onde pode ocorrer infecção generalizada.

Sobre a difteria, o MS explica que é transmitida por bactéria que atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e mucosas, que podem provocar dificuldade para respirar. Já rubéola é uma infecção viral contagiosa que geralmente causa sintomas leves, como dor nas articulações e uma erupção cutânea, mas pode causar graves deficiências congênitas se a mãe for infectada com rubéola durante a gravidez.

Cabe destacar que as vacinas contra essas doenças estão disponíveis para crianças e adolescentes de até 15 anos, gratuitamente, em todo o SUS.

Para o médico Alexandre Janotti, especialista em medicina tropical e atuante na Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus), o Brasil sempre foi grande exemplo de imunização mundo afora e que essa situação mudou com o advento das notícias falsas. “O povo brasileiro sempre aceitou bem a vacinação, mesmo com toda dificuldade que a gente tem de conhecimento básico. Apesar disso, nós temos um nível de cobertura até acima de países de primeiro mundo”, diz.

Ele acrescenta que é preciso reforçar a importância os benefícios das vacinas e o quanto são maléficas as informações falsas que vem sendo passadas, tais como os efeitos colaterais. “As notícias falsas desconsideram os benefícios que temos com a vacinação em massa para todas essas doenças. Se a gente não continuar vacinando vamos ter outras pandemias antigas como estamos vendo ocorrer”, completa o médico.

Campanha permanente

Preocupada com isso, a Semus tem disponibilizado 25 Unidades de Saúde da Família (USFs) para a Campanha Nacional de Multivacinação, que objetiva atualizar a caderneta de vacina de crianças e adolescentes de até 15 anos de idade. Apesar da campanha nacional se encerrar nesta terça-feira, 30, a vacinação continuará disponível nas unidades de saúde da Capital.

Confira os horários de atendimento

Das 8 às 17 horas

USF 508 Norte

USF 409 Norte

USF Liberdade

Das 8 às 12 horas

USF 603 Norte

USF 210 Sul

USF 403 Sul

USF 712 Sul

USF 806 Sul

USF 1.004 Sul

USF 1.304 Sul

USF Alto Bonito

USF Laurides Milhomem

USF Aureny ll

USF Morada do Sol

USF Santa Bárbara

USF Taquari

Das 13 às 17 horas

USF 406 Norte

USF 1.103 Sul

USF 403 Norte

USF 405 Norte

USF 108 Sul

USF 1206 Sul

USF Santa Fé

USF Novo Horizonte

USF José Lúcio

USF Bela Vista

USF José Hermes

USF 307 Norte