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Economia

Foto: Fabrício Mendonça

Foto: Fabrício Mendonça

As tradicionais festas de fim de ano são sempre celebradas com uma decoração especial e com muita luz para dar um brilho ainda maior ao momento. Pisca-pisca, muita luz de led e enfeites natalinos que brilham dão um toque mágico às comemorações.

Mas, é preciso alguns cuidados na hora de iluminar a casa. Pensando nisso, a Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia do Estado do Tocantins (AEM-TO) dá dicas importantes sobre a decoração natalina. “Como órgão que atua na defesa do consumidor, a Agência de Metrologia orienta que a segurança seja sempre observada ao preparar a decoração com as luzes natalinas”, reforça o presidente da pasta, Rérison Castro.

Luminárias têm regulamentação própria 

No Brasil, as luminárias natalinas são regulamentadas pelas portarias do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) nº 335/11 e 382/2010 (relacionadas a dispositivos elétricos de baixa tensão). Elas somente podem ser comercializadas apresentando na embalagem, em português, informações como: nome ou a marca ou o logotipo do fabricante/importador, razão social, endereço e CNPJ do encartelador ou montador; tensão a que se destinam em volt (V) e potência máxima do conjunto em watt (W). A seção nominal mínima do cabo deve ser de 0,5mm2, compatível com o determinado na norma NBR NM IEC 60.335-1.

Todos os plugues das luminárias devem ostentar o Selo de Identificação da conformidade do Inmetro. Além disso, devem ter gravados a indicação da tensão nominal em volt (V), potência em watt (W) ou a corrente nominal em ampère (A), conforme previsto na Portaria Inmetro nº 85/2006.

O consumidor deve priorizar as compras em estabelecimentos comerciais formais e exigir a Nota Fiscal, documento que comprova a origem do produto.

Observe ainda, na embalagem, se há alguma orientação do fabricante quanto à instalação do produto somente em ambientes internos. Não respeitar essa indicação de uso pode aumentar o risco de acidentes, como incêndios, no caso de um curto-circuito.

Como evitar riscos para pessoas, animais e bens

- Confirme se a tensão elétrica de sua luminária natalina é compatível com a rede elétrica da sua residência;

- Verifique se a luminária natalina que você comprou é adequada para o ambiente onde pretende instalá-la: decorações próprias para serem colocadas em ambiente externo, como varandas, por exemplo, possuem um maior nível de proteção devido à exposição às intempéries;

- Ao usar adaptadores de plugues (popularmente conhecidos como “benjamins”), observe se eles são certificados e evite ligar muitas luminárias em um mesmo ponto de energia para não sobrecarregar as instalações elétricas;

- Não faça emendas ou reparos nas luminárias, especialmente na fiação;

- Se sua árvore de Natal for do tipo que já vem com luzes (como as de fibra óptica ou tipo “abajur”), avalie as condições dos fios e seus plugues antes de ligá-las;

- Não coloque a árvore de Natal perto de cortinas ou outros materiais que possam propagar o fogo;

- Tenha muito cuidado com o uso de velas e outras decorações natalinas que possam causar princípio de incêndio: não as posicionem próximas à árvore de Natal e de outros materiais que possam propagar o fogo;

- Evite que crianças ou animais domésticos tenham contato direto com as luminárias, especialmente quando a lâmpadas estiverem ligadas;

- Desligue as lâmpadas sempre que sair e ao dormir;

- As luminárias tipo “mangueiras natalinas” com lâmpadas incandescentes e LED devem ser usadas totalmente desenroladas;

- É importante que as luminárias sejam adquiridas em estabelecimentos comerciais legalmente instituídos. Já pensando na próxima edição do evento, marcado para o período entre 31 de agosto e 02 de setembro de 2022 também em Foz do Iguaçu, ela espera uma presença substancial da Embrapa. A ideia é levar profissionais de diversas Unidades da empresa e um dos projetos que deverão ter resultados apresentados é o BRS Aqua, liderado por Lícia e no qual estão envolvidos cerca de 270 empregados de mais de 20 Unidades da Embrapa. Focado em quatro espécies (tambaqui, tilápia, camarão marinho e garoupa), o projeto tem três fontes de financiamento: o Fundo Tecnológico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Funtec/BNDES); a Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAP/Mapa), recurso financeiro que está sendo executado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); e a própria Embrapa.

Além da participação no IFC, as duas chefes da Embrapa Pesca e Aquicultura visitaram atores da cadeia produtiva da aquicultura com sede no Paraná. Danielle de Bem relata a visita a “empresas do setor produtivo e processamento de pescado e instituição com ações de pesquisa na cadeia. Verificamos que, mesmo no estado com maior produção de tilápia do Brasil (Paraná) e apesar dessa cadeia estar bem posicionada no país, sendo a piscicultura e o processamento com o pacote tecnológico mais desenvolvido, ainda há oportunidades para incremento de produtividade e mercado nacional e internacional”. Em sua visão, “a Embrapa Pesca e Aquicultura pode ser parceira no codesenvolvimento dessas soluções”.