Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Educação

Foto: Mari Rios

Foto: Mari Rios

A Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) promove o Encontro de Gestores e Técnicos da Educação Escolar Indígena, que reúne os diretores e assessores das Diretorias Regionais de Educação, Juventude e Esportes (DREs) que atuam com escolas indígenas. Durante dois dias, nesta quinta-feira, 16, e na sexta-feira, 17, serão compartilhadas as ações realizadas nos anos de 2020 e 2021. O encontro está sendo realizado na sede da Pasta, em Palmas. 

Atualmente, o Governo do Tocantins atende, por meio da Gerência de Educação Indígena, 98 unidades escolares indígenas, com 6.300 estudantes. O secretário Fábio Pereira Vaz participou da abertura do encontro e ressaltou a importância de se focar nas prioridades. “Estamos diante de alguns desafios provocados pela pandemia do Covid-19, portanto, pedimos a todas as Diretorias Regionais que selecionem as prioridades para que, no próximo ano, possamos iniciar um trabalho sistemático que apresente resultados”, ressaltou.

Leandro Viera, diretor de Políticas Educacionais da Seduc, foi responsável por uma oficina de motivação. Ele ressaltou a necessidade da renovação do conhecimento e de algumas atitudes para absorver os novos parâmetros educacionais. “Participei do encontro do Novo Ensino Médio e estou aqui para motivar vocês para pensarem e estarem atentos sobre essas mudanças que estão acontecendo no ensino médio. Precisamos levar o Novo Ensino Médio para as escolas indígenas e que a sua metodologia seja trabalhada com muito sucesso. Queremos que essas metodologias como as eletivas, os acolhimentos aconteçam nas escolas indígenas com vontade, com qualidade, com motivação”, ressaltou Leandro.

O gerente de Educação Indígena, Waxiy Maluá Karajá, explicou a importância desse encontro. “Tivemos um período em que a Educação Indígena ficou estabilizada, foi em 2019, que estávamos com várias ações de relevância para as escolas em andamento, mas veio a pandemia, e as atividades não foram realizadas como deveriam ser. Agora, o momento está sendo importante para planejarmos, verificamos as prioridades e dar continuidade a um trabalho que traga qualidade no ensino e na aprendizagem nas escolas indígenas. Estamos confiantes”, afirmou.

Giovana Rodrigues Freitas da Costa, assessora de Educação Indígena da Diretoria Regional de Educação, Juventude e Esportes de Araguaína, foi a primeira a apresentar resultados. Ela contou que mesmo com as dificuldades do ensino remoto, algumas escolas conseguiram realizar projetos e motivar os estudantes.

Neurisvaldo Rodrigues de Amorim, diretor da DRE de Pedro Afonso, que trabalha com 31 escolas indígenas, falou da necessidade de alinhamento das ações a serem realizadas. “Precisamos que as pessoas que elaboram as políticas públicas para a educação indígena conheçam a realidade e a peculiaridade de cada escola, para compreender as diferenças que ocorrem nos processos, por isso, a integração dos setores são muito importantes”, frisou. (Secom/TO)