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Polí­tica

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu a investigação de denúncias de irregularidades envolvendo o atual governo, de Jair Bolsonaro. Entretanto, apontou que o caminho seria pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas da União (TCU).  

Segundo Pacheco, é preciso aguardar a formalização de um pedido de CPI, para assim poder se posicionar sobre o requerimento. Em rápida entrevista coletiva na noite dessa terça-feira (12), ele ressaltou que nenhum pedido chegou à presidência da Casa, mas que não poderia afirmar se algum requerimento já foi protocolado na Mesa do Senado.

Pacheco argumentou que o País está muito próximo de uma eleição e criticou o possível uso eleitoral de uma CPI. Para o presidente do Senado, não seria o ideal utilizar o Parlamento, por meio de uma CPI, para “enviesar a discussão do processo eleitoral”. "Tenhamos prudência e muita cautela, para que tenhamos uma legitimidade do processo eleitoral, dentro do campo das propostas",  recomendou.

Pacheco fez questão de afirmar que não está acusando nenhum grupo de senadores, mas destacou que o Senado precisa se guiar pela moderação. O parlamentar sugeriu tranquilidade e sabedoria para a solução dos problemas reais que atingem a população brasileira. Citou como exemplos a alta inflação, que atinge principalmente os mais pobres e vulneráveis, o desemprego e os constantes aumentos do preço dos combustíveis.

"O Senado tem esse papel a cumprir em problemas que são muito concretos. Temos que apartar a discussão eleitoral da pauta política", instou.

CPIs

Do lado governista, há a intenção de instalar uma comissão para investigar obras inacabadas da era petista na área da educação. O senador Carlos Portinho (Pl-RJ) anunciou em Plenário que já protocolou o requerimento para essa CPI.

Já a oposição quer uma CPI para investigar possíveis irregularidades no Ministério da Educação e no Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ainda luta para conseguir o mínimo necessário de 27 assinaturas para apoiar essa investigação. (Agência Senado)