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Saúde

Foto: Aldenes Lima

Foto: Aldenes Lima

A realização de cirurgias eletivas aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) foi debatida nessa quarta-feira, 18, em audiência entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), Ministério Público Estadual (MPE-TO), Defensoria Pública Estadual (DPE-TO) e Tribunal de Justiça (TJ-TO). O encontro ocorreu na sede do MPE-TO e na ocasião foi apresentado o Plano de Ação para realização de cirurgias cardíacas e ortopédicas (em adultos), em caráter complementar.

Os procedimentos serão realizados por meio de credenciamentos de instituições privadas e atenderá pacientes em fila no Sistema de Gerenciamento de Lista de Espera (Sigle) da Central Estadual de Regulação (CER). A previsão é que sejam feitas 993 cirurgias ortopédicas e 211 cardíacas.

“O plano apresentado leva em consideração o tempo de espera dos pacientes e as dificuldades que o Estado ainda tem de estrutura e equipes, uma vez que a demanda de urgência e emergência é cada dia maior, com os agravos de traumas que os hospitais absorvem diariamente”, afirmou o titular da SES-TO, Afonso Piva, destacando ainda que “apesar das limitações, em seis meses conseguimos realizar mais de 3.500 cirurgias eletivas, das mais de 7 mil que encontramos em fila, quando assumimos a gestão”.

No cronograma apresentado pela SES-TO, o credenciamento deverá ocorrer em agosto de 2022. “Levando em consideração os prazos necessários dentro dos trâmites a ser realizados em cada etapa, como cotação e pareceres pertinentes a este tipo de processo”, esclareceu o secretário.

"Estou satisfeita com os esclarecimentos expostos pela Secretaria e parabenizo pelo empenho na resolução deste problema. O MPE tem acompanhado as demandas dos pacientes e é satisfatório ver o interesse da gestão em encontrar as soluções”, disse a promotora de Justiça Araína Cesárea D'Alessandro.