A maioria das pessoas ainda têm dificuldade em diferenciar entre os modelos de TV por assinatura hoje disponíveis, a cabo e via satélite. O que cada um tem a oferecer para seus clientes e quais as vantagens e desvantagens envolvidas? Explicamos tudo a seguir, para que não fique qualquer dúvida sobre os dois sistemas.
TV a cabo é uma modalidade de TV paga que permite o acesso a canais através de um sistema de cabeamento. A operadora distribui o sinal por uma malha de cabos espalhada pela região, exatamente como um sistema de telefone fixo, em que o cliente solicita utilizar em sua residência e um técnico faz a ligação da rua para o domicílio,
Evidentemente, o cabeamento tem uma limitação em relação à sua cobertura, pois os interessados dependem da presença da operadora em sua região. Não raro, alguém pede a instalação e descobre que a empresa ainda não chegou à vizinhança. A frustração de um potencial cliente nesta situação leva a procurar outra operadora, ou, quem sabe, optar por um sistema mais moderno e ágil, que contorne essa questão física do cabo.
Os canais abertos já trabalham há bastante tempo com a transmissão via satélite, então não é surpresa que o ramo de TV por assinatura também aproveite esta tecnologia. O sinal sai de uma central transmissora para vários satélites em órbita, que o direcionam para os endereços dos assinantes. Uma vez ali, um decodificador interpreta o sinal para a TV. Cada região tem um satélite específico mais próximo, para que não haja atraso ou interferência no processo.
Essa tecnologia, inclusive, permite que as operadoras ofereçam maior qualidade na imagem e no som, graças ao sistema digital. No entanto, como tudo tem algum ponto fraco, a TV via satélite pode ter oscilações desagradáveis em sua transmissão em dias chuvosos, o que pode ser bastante irritante dependendo do momento. Por isso mesmo, as mesmas operadoras hoje oferecem alternativas de recepção via internet, graças a decodificadores mais avançados.
É preciso pensar bem e avaliar de uma forma ampla, levando em consideração a localização. No sistema de TV a cabo, existe uma óbvia vantagem relativa às questões do clima. Afinal, a transmissão não é afetada por chuvas e outras intempéries, a não ser que os cabos sejam rompidos, o que seria bem mais difícil de acontecer.
Todavia, é bom ter em mente que, caso aconteça algum problema grave de ordem física, os reparos seriam muito mais complicados e poderiam demandar mais tempo do que seria conveniente. Lembre-se também que os cabos não chegam até regiões mais afastadas do país.
A TV via satélite, por outro lado, apesar de sofrer com a instabilidade durante chuvas, possui uma cobertura muito mais abrangente em termos de Brasil. Isso porque não está sujeita a dificuldades geográficas, precisando apenas enviar um técnico para instalar e regular seu equipamento. Para quem mora longe das capitais, é uma grande facilidade.
Além disso, os reparos, em caso de necessidade, são feitos apenas no equipamento instalado em sua casa. Ou seja, algo bastante localizado e, por isso, mais simples. Em caso de problemas na recepção e similares, os ajustes podem ser feitos pelo próprio assinante, com a orientação de um atendente via telefone ou aplicativo.
Mas tem também a questão de preços, que a gente aborda logo a seguir.
Qual a operadora de TV por assinatura mais barata?
Segundo pesquisa conduzida pela Proteste - Associação Brasileira de Defesa ao Consumidor, a SKY TV é a operadora com valores mais atrativos para quem deseja usufruir das comodidades de uma TV paga em seu lar ou em seu estabelecimento. A SKY trabalha com sistema via satélite, o que possibilita diminuir o preço para os consumidores.
A tal pesquisa acusa uma disparidade gritante entre a SKY e a mais cara, alcançando quase a soma de um salário mínimo de diferença. A base de comparação é o valor dos pacotes básicos com mais de 100 canais, o que demonstra a diferença que existe entre um serviço de logística complexa na manutenção, como o de TV a cabo, e um que privilegia a cobertura e difusão.