Mais de 400 quilos de entorpecentes foram incinerados pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) na manhã desta quarta-feira, 6, em Palmas, Gurupi e Porto Nacional. A ação faz parte do Dia D da Operação Narco Brasil 2022, deflagrada no dia 26 de junho, pelo Ministério da Justiça e Segurança em parceria com as forças de segurança de todas as unidades da federação, visando o combate ao tráfico de drogas.
Os procedimentos foram autorizados pela Justiça e tiveram a participação de representantes do Ministério Público Estadual (MPE), Poder Judiciário e membros da Vigilância Sanitária.
Em Palmas, foram incinerados mais de 200 quilos de entorpecentes, entre maconha, cocaína, ecstasy, crack e LSD, avaliados em mais de R$ 1,4 milhão. De acordo com o delegado da 1ª Divisão Especializada de Narcóticos de Palmas, Rodrigo Saud, o procedimento vai em obediência à lei de drogas que prevê a destruição de narcóticos apreendidos. “É um resultado do trabalho conjunto da PC-TO e da Polícia Militar trazendo tranquilidade para a população, uma vez que tira de circulação um dos maiores produtos ilícitos que traz, como consequência, a ocorrência de outros crimes”, ressaltou.
Os entorpecentes passaram por exames no Laboratório de Química e Toxicologia Forense do Instituto de Criminalística (IC) para que fossem emitidos os laudos definitivos e a queima do material ocorreu após a autorização judicial.
Já em Porto Nacional foram incinerados cerca de dois quilos entre maconha, crack e cocaína.
Incineração em Gurupi
No Sul do Estado, em uma cerâmica localizada na cidade de Dueré, a PC-TO, por intermédio da 7ª Delegacia Regional de Gurupi, realizou a incineração de aproximadamente 220 kg de drogas, divididas entre crack, cocaína, maconha, pasta base de cocaína, LSD, Ecstasy, anfetaminas, dentre outros.
As substâncias entorpecentes foram apreendidas nas últimas semanas durante procedimentos diversos, realizados pelas delegacias especializadas e circunscricionais de Gurupi e também dos demais municípios que integram a área de atuação da 7ª DRPC e estavam em poder de indivíduos, que, em sua maioria, foram autuados pelo crime de tráfico de drogas.
A ação de incineração no Sul do Estado, foi comandada pelo delegado titular da 7ª DRPC de Gurupi, Joadelson Rodrigues Albuquerque, e contou com apoio do delegado-chefe da 8ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (8ª DEIC), Rafael Falcão, além de policiais civis da 7ª DRPC.
Ao final da incineração das drogas, o delegado-regional Joadelson Rodrigues destacou a importância do ato, que inclusive cumpre determinação contida na Lei 11.343 (Lei de Drogas). “O procedimento de incineração das drogas, efetuado pela Polícia Civil aqui hoje, é de grande relevância, pois trata-se de substâncias entorpecentes de origem e variedade diversa, e que não mais serão comercializadas nas ruas e avenidas dos municípios do Sul do Tocantins”, disse a autoridade policial.
Joadelson lembra ainda que o tráfico de drogas também fomenta a prática de outros crimes, como furtos, roubos, latrocínios e homicídios e traz sensação de insegurança e vulnerabilidade para toda a sociedade. “A destruição dessa significativa quantidade de drogas também cumpre um papel social, pois a maconha, o crack e a cocaína destruídos aqui hoje, não vão mais parar nas mãos de adolescentes e jovens, que, juntamente com suas famílias, são os mais atingidos por esse mal”, finalizou o delegado-regional.
A ação também finaliza 142 procedimentos sobre o tráfico de drogas que haviam sido instaurados, todos eles com laudos definitivos. O delegado-regional frisa ainda que ao longo dos últimos 12 meses, a 7ª DRPC, já incinerou mais de uma tonelada de substâncias entorpecentes em outras seis oportunidades.
Para o delegado-chefe da 8ª Divisão de Combate ao Crime Organizado, Rafael Falcão, a destruição das drogas é de grande relevância, pois as ações visando combater o tráfico de drogas no sul do estado têm sido muito exitosas e terão continuidade. “A ação de incineração de todo esse entorpecente significa o comprometimento da Polícia Civil do Tocantins no combate ao tráfico e na identificação de traficantes que ainda insistem na prática delituosa”, concluiu o delegado.