Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Meio Ambiente

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O Conselho Gestor da Coalizão Vozes do Tocantins reuniu-se entre os dias 23 e 25 de agosto na chácara da Comissão Pastoral da Terra - CPT, em Araguaína, reunindo representantes das dez organizações que compõe o grupo. O objetivo do evento foi definir as próximas ações da Coalizão em prol da justiça climática e contou também com a presença da instituição financiadora do projeto no Tocantins, a Fundación Avina.

Como explica a coordenadora do programa Vozes pela Ação Climática Justa da Fundação, Ellen Acioli, a iniciativa é global e envolve sete países e seis organizações. No Brasil o time regional de VAC é formado pela Fundación Avina, WWF, Hivos, SouthSouthNorth e IEB, contemplando a Amazônia Legal com foco em mulheres e jovens.

“É um programa voltado para a justiça climática, considerando que mulheres, idosos, crianças, comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas são os primeiros e estão entre os mais afetados. A premissa do programa é apoiar iniciativas que estão sendo desenvolvidas nos diferentes territórios para que ocupem espaços de tomadas de decisão” explica Ellen.

Para o membro da Coalizão e representante da Associação Centro Cultural Kajre, Celso Krahô, o objetivo é caminhar junto para atingir os objetivos coletivos de conservação da biodiversidade. “A gente veio para participar e fortalecer para que o nosso território e o meio ambiente, tanto a Amazônia como o Cerrado, sejam preservados para as futuras gerações. Nós estamos aqui para apoiar a coalizão e caminhar junto”, relata.

Vozes do Tocantins

Dez organizações compõe as vozes do Tocantins, são elas: Associação Kalunga do Mimoso do Tocantins – AKMT, Associação Indígena Pyka Mex (Apinajé), Associação Centro Cultural Kyjre (Krahô), Colônia de Pescadores e Pescadoras de Araguacema, Associação Onça D´Água, Escola Família Agrícola do Bico do Papagaio Padre Josimo - EFABIP, Cooperativa de Assistência Técnica Rural – COOPTER, Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais sem Terra – MST, Universidade Federal do Tocantins – UFT (Núcleo de Estudos Rurais, Desigualdades e Sistemas Socioecológicos – NERUDS; Curso de Turismo Patrimonial e Socioambiental/Arraias; Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários – PROEX) e Instituto Sociedade, População e Natureza – ISPN.