Com base na análise técnica realizada pelo Centro de Apoio Operacional de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (Caoma), o Ministério Público do Tocantins (MPTO) instaurou na quinta-feira, 8, procedimento para apurar a origem do incêndio florestal ocorrido, no período de 29 de agosto a 2 de setembro, no Parque Estadual do Cantão e na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPNGuaíra).
O diagnóstico identificou a suposta propriedade, vizinha ao Parque Estadual do Cantão, que pode ter feito uso do fogo, em período suspenso, pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), para queima controlada, causando o incêndio que queimou 3.320 hectares de áreas ambientalmente protegidas.
Com base nas informações, o promotor de Justiça Francisco Brandes Júnior, titular da Promotoria Regional Ambiental do Araguaia, instaurou o procedimento solicitando aos órgãos de defesa do meio ambiente, de combate a incêndios florestais e também à Delegacia de Polícia, informações sobre os fatos.
Ao proprietário da fazenda, foi dado o prazo de 15 dias para apresentar manifestação e juntar os documentos.