A Fazenda Savana, localizada no município de caseara/TO, acusada de aplicar agrotóxicos em sua área, nas imediações da cidade com residências de moradores, esclareceu por meio de nota nessa quarta-feira, 12, que foi exposta de forma caluniosa no vídeo gravado pelo ex-vereador de Palmas, Erivelton da Silva Santos (Partido Verde) que denunciou a suposta aplicação de agrotóxicos através do vídeo nas redes sociais. Segundo Santos, os comentários na cidade são de que os moradores do entorno da fazenda estariam vendendo suas residências.
Ao Conexão Tocantins, o secretário do Meio Ambiente de Caseara, Paulo Roberto Ferreira, informou que a “briga é antiga”.
Entretanto, segundo a nota da fazenda, no momento da gravação do vídeo o que ocorria era a intercalação de calcário ao solo para nutrição das plantas. “O calcário, gesso, e outros nutrientes em pó são oriundas de rochas não fazem mal a saúde humana, como gesso no forro de casas por exemplo”, informa a nota.
Ainda segundo a Fazenda Savana, os vizinhos de divisa sempre foram parceiros: “pois plantamos em parceria com eles, essa parte da frente na divisa com o perímetro urbano é plantado sem lucro para a fazenda. Todos os anos os vizinhos que moram na perimetral vem colher milho verde para fazer pamonhas, no qual se planta com uso de defensivos biológicos que é permitido perto da cidade. Esses milhos verdes são vendidos com valores baixos para cobrir o custo de produção apenas. O vídeo gravado in loco e passado para ser publicado ao Tema Meio Ambiente foi lamentável pela falta de conhecimento do processo de produção e por não ter buscado informações junto ao proprietário que está disposto a explicar como funciona e o que a propriedade faz para ajudar o meio ambiente e a comunidade local”, informa.
Confira abaixo a nota da Fazenda Savana na íntegra.
NOTA DE ESCLARECIMENTO.
AO JORNAL CONEXÃO TOCANTINS
Dia 12 de outubro de 2022.
Vimos, por meio deste fazer um esclarecimento sobre a reportagem que saiu no jornal Conexão Tocantins no dia 07/10/2022, 14h40 por Nayara Pires com a matéria “Aplicação de Agrotóxicos em fazenda dentro da cidade de Caseara causa transtornos a moradores”.
Consta na reportagem um vídeo feito pelo Senhor Erivelton da Silva Santos (Partido Verde), que acusa a aplicação de “veneno” no momento da gravação do vídeo. Para Esclarecimento, o trabalho que se realizava no momento da gravação era intercalar calcário ao solo para nutrição da planta. O calcário, gesso, e outros nutrientes em pó são oriundas de rochas não fazem mal a saúde humana, como gesso no forro de casas por exemplo. Nós, proprietários da Fazenda Savana, exposta de forma caluniosa, pedimos que seja retratado esta calúnia, não apenas pelo erro grotesco de confundir agrotóxico com nutrientes de solo, mas também por expor nossos vizinhos de divisa que até o momento sempre foram parceiros nossos, pois plantamos em parceria com eles, essa parte da frente na divisa com o perímetro urbano é plantado sem lucro para a fazenda. Todos os anos os vizinhos que moram na perimetral vem colher milho verde para fazer pamonhas, no qual se planta com uso de defensivos biológicos que é permitido perto da cidade. Esses milhos verdes são vendidos com valores baixos para cobrir o custo de produção apenas. O vídeo gravado in loco e passado para ser publicado ao Tema Meio Ambiente foi lamentável pela falta de conhecimento do processo de produção e por não ter buscado informações junto ao proprietário que está disposto a explicar como funciona e o que a propriedade faz para ajudar o meio ambiente e a comunidade local. Ao meio ambiente, sim ele é preservado, principalmente contra o fogo, na fazenda não é permitido queimar capim seco no período de seca para limpeza, por isso que foi realizado esse acordo, evitando mais queimadas se tivesse a margem próxima da cidade, capim como nos terrenos nas mediações da área urbana onde todo ano ocorre queimadas. Os próprios moradores preferem que plante milho ali, e mantenha o terreno limpo. Os órgãos Públicos locais pedem para deixar a área nas mediações urbana limpa.
Equipe Fazenda Savana.