Três indivíduos suspeitos pela prática de crimes de estupro foram indiciados pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), após a conclusão de inquéritos policiais que tramitavam na 35ª Delegacia de Goiatins. De acordo com o delegado Fernando Rizério Jayme, com a conclusão das investigações, os homens, que já se encontram presos, aguardam manifestação da Justiça.
Segundo a autoridade policial, no primeiro caso, ocorrido em Barra do Ouro, o indiciado arrombou a porta da residência da vítima, uma criança de apenas 11 anos de idade, a levou até um matagal próximo, onde a ameaçou de morte, a beijou forçadamente e tentou estuprá-la. Além disso, agrediu-a fisicamente com golpes no rosto. Ao perceber a ausência da filha, seu pai começou a procurá-la nas imediações, tendo-a avistado sob o poder do indiciado, que conseguiu fugir quando notou a aproximação do homem. Porém, o agressor foi capturado e preso, posteriormente.
O indiciado já foi julgado e condenado pelo mesmo tipo de crime, tendo sido sentenciado a 14 anos de reclusão por roubo e estupro, também praticados na cidade de Barra do Ouro. Foi indiciado pelos crimes dos artigos Art. 217-A, ART. 148, § 1°, INC. IV e Art. 148, § 1°, INC. V, todos do Código Penal.
2º Caso
No segundo inquérito, a vítima, que estava em uma festa na zona rural de Goiatins, se distanciou da aglomeração de pessoas para ir ao banheiro. No entanto, por haver muita fila nos banheiros químicos, ela foi até um local mais afastado, nas proximidades onde havia alguns veículos estacionados. O indiciado então aproximou-se da vítima, rendeu-a segurando-a pelo pescoço e tampando sua boca, reduzindo sua capacidade de resistência e impedindo-a de pedir ajuda. Ainda, dizia estar armado com uma arma branca tipo faca e que colocava próximo ao pescoço da vítima.
O indivíduo, em fato contínuo e utilizando força física, arrastou-a para o matagal próximo e que era mais distante e isolado e também a ameaçou de morte, caso ela não calasse a boca. No matagal, segurou os braços da vítima e tentou tirar o seu short, havendo resistência por parte da vítima. Como houve dificuldade, o homem a arrastou pelas pernas e disse que a mataria dentro do rio. Assim, a vítima, vendo que seria morta, passou a gritar por socorro, oportunidade em que o indiciado a soltou. Um casal notou os fatos e acionou a Polícia Militar, sendo que concomitantemente a vítima conseguiu correr e fugir, encontrou os seguranças da praia e pediu ajuda. O autor foi indiciado pelo artigo Art. 213 do Código Penal.
3º Caso
No terceiro inquérito policial, o Conselho Tutelar de uma cidade da região foi procurado pela Polícia Militar, que denunciava que, ao terminar uma palestra sobre abuso sexual a estudante de um colégio de um povoado, umas das policiais foi procurada por uma criança de 10 anos de idade, informando que o seu padrasto a havia abusado sexualmente.
Em uma apuração preliminar foi verificado que aparentemente a irmã da criança e a prima também poderiam estar sofrendo abusos da mesma natureza. Uma das crianças narrou que o suposto autor já a tinha despido e tocado as partes íntimas na vítima.
A outra criança relatou que já tem dois anos que é abusada pelo indiciado, já chegando a usar violência física. Uma terceira vítima, ainda criança, disse que o indiciado fazia uns abraços estranhos e quando estavam sozinhos a colocava no colo dele, colocando a mão na boca dela quando ela tentava gritar. Diante dos fatos, o homem foi identificado, indiciado pelo crime de estupro, tipificado pelo Artigo 217 -A, do Código Penal e preso.
Com a conclusão das investigações, os indiciados permanecem presos e à disposição da justiça para serem julgados nas ações penais em andamento. Denúncias de abusos sexuais podem ser realizadas por meio do telefone 190, no Conselho Tutelar, ou na Delegacia de Polícia Civil mais próxima. (SSP/TO)