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Polí­cia

Foto: Ademir dos Anjos

Foto: Ademir dos Anjos

Em cumprimento a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto à coibição de novas manifestações antidemocráticas previstas para acontecer em todo o Brasil, as Forças de Segurança do Tocantins por meio de seus serviços de inteligência estão monitorando pontos que poderiam ser utilizados como concentração e até o momento não detectou nenhum foco de qualquer tipo de manifestação nesse sentido.

A determinação do STF é que as forças de segurança locais não permitam a ocupação ou bloqueio de vias e espaços públicos. O STF determinou ainda que sejam realizadas prisões em flagrante caso esses tipos de atos venham a ocorrer e a aplicação de multas, que vão de R$ 20 mil a R$ 100 mil, para os que descumprirem a ordem judicial.

Medidas já adotadas

Na última segunda-feira, 9, a Polícia Militar do Tocantins juntamente com a Polícia Federal e o Exército Brasileiro desmontaram o acampamento de manifestantes que estavam na área do Quartel General (QG) do Exército, único ponto de manifestação remanescente após as Eleições de 2022. Não houve resistência e nem intercorrências durante a ação.

Além disso, o governador Wanderlei Barbosa esteve em Brasília (DF) na segunda-feira, 9, para participar de uma reunião de emergência entre os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e para definir ações de combate, prevenção e investigação dos atos violentos ocorridos no último domingo, 8, na capital federal.

O governador Wanderlei Barbosa colocou um pelotão de choque de 30 homens da Polícia Militar e outros cinco da inteligência da Polícia Civil à disposição da segurança pública do Distrito Federal para envio imediato, assim como todos os demais estados brasileiros, que vão disponibilizar entre 30 e 70 homens, cada. 

Wanderlei Barbosa também determinou o reforço da Polícia Militar em pontos chave, como o aeroporto de Palmas, a ponte Palmas-Luzimangues e as distribuidoras de combustíveis, que já estão com policiamento ostensivo e de inteligência aumentados.

Outra medida é quanto à investigação da possível participação de servidores públicos estaduais nos atos violentos para apurar responsabilidades e adotar as providências cabíveis. (Secom/TO)