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Meio Ambiente

Foto: Divuglação/Ibama Fiscais do Ibama em campos durante operação Caryocar Fiscais do Ibama em campos durante operação Caryocar
  • Órgãos ambientais embargaram 5.320,56 hectares
  • Desmatamento avanca sobre áreas do Cerrado e Amazônia

O Ibama, Naturatins e o Batalhão de Polícia Ambiental (BPMA) iniciaram operação de combate ao desmatamento na Amazônia e no Cerrado em quatro municípios da região do Bico do Papagaio: Ananás, Araguatins, São Bento e Angico.

Prevista no Plano Nacional Anual de Proteção Ambiental (Pnapa), a operação Caryocar tem como alvo polígonos de desmatamento indicados pelo sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e áreas identificadas por meio de imagens de satélite de alta resolução pela Equipe de Monitoramento e Informações Ambientais do Ibama no Tocantins.

Foram vistoriados 79 polígonos de desmatamento localizados em áreas de reserva legal, preservação permanente e uso alternativo do solo. Parte dos polígonos inspecionados está em situação irregular, com desmatamentos realizados sem autorização do órgão ambiental competente.

Foram realizados 57 procedimentos administrativos, que incluem autos de infração, termos de embargo e notificações. A área embargada totaliza 5.320,56 hectares e foram aplicados R$ 10.903.320,00 em multas. Segundo o Chefe do Núcleo de Fiscalização do Ibama no estado, Edivaldo Barbosa, os resultados alcançados na Operação Caryocar/2023 evidenciam o compromisso das autoridades ambientais em combater o desmatamento ilegal e garantir a sustentabilidade da região.

“O Ibama, o Naturatins e o BPMA estão comprometidos em apoiar o desenvolvimento sustentável do Estado, que depende da preservação dos nossos recursos naturais e da conformidade das atividades produtivas com as leis ambientais", afirmou Barbosa.

Para o superintendente interino do Ibama, Wallace Lopes, a sociedade já compreende que o cumprimento da legislação é fundamental para a manutenção do equilíbrio ambiental e para a sobrevivência do agronegócio, setor crucial para a economia do Tocantins.

“Ações como esta incentivam o cumprimento das normas ambientais, o que é fundamental para a sustentabilidade do setor e para a imagem positiva dos produtos agrícolas tocantinenses no mercado nacional e internacional”, destacou o superintendente.