A Lei municipal nº 2608 incluiu no Calendário do Município de Gurupi o ‘Abril Azul’, dedicado a ações de conscientização sobre o Autismo. Ela foi sancionada no último dia 21 de março, pela prefeita Josi Nunes, depois de ter sido aprovada pela Câmara Municipal de Vereadores da cidade. O Abril Azul será realizado anualmente do dia 01 até o dia 30 do referido mês. O objetivo de acrescentá-lo no calendário de datas comemorativas municipais foi abranger ainda mais a divulgação em torno das Políticas de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
“Eu friso sempre que nossa gestão é humanizada e para trazer isso para prática as ações são muitas! Do legislativo ao executivo estamos mobilizando, nos organizando e dando apoio a entidades que sabemos que realmente fazem a diferença para nossa comunidade. Apoiar as crianças, pessoas e pais envolvidos com a causa do autismo é muito importante, pois eles precisam de todo este cuidado. Colocar o tema em pauta é o melhor caminho para o entendimento e conscientização da sociedade”, explicou a prefeita Josi Nunes.
“Iniciamos este mês de abril comemorando ainda o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, no último dia 02. Em Gurupi, a Prefeitura, por meio das Secretarias Municipais de Saúde e Educação deram todo apoio ao evento. Foi uma grande carreata que percorreu ruas e avenidas da cidade e levou a mensagem de combate ao preconceito, em relação ao TEA. Um assunto sempre frisado e divulgado para população nas nossas unidades Básicas de Saúde”, informou o secretário municipal de saúde, Sinvaldo Moraes.
O que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que há 70 milhões de pessoas com TEA no mundo todo e que 2 milhões delas estão no Brasil.
O autismo é uma condição neurológica marcada por alterações no desenvolvimento da linguagem, da comunicação e de habilidades sociais. O TEA também tem como características comportamentos repetitivos e um processamento sensorial diferenciado. Este último significa que a percepção e a interpretação das situações podem ser totalmente diferentes em autistas. Por isso, eles podem reagir de formas inesperadas a acontecimentos que, para outras pessoas, podem parecer “comuns”.