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Polí­cia

Foto: Divulgação @fernandaoliveroficial

Foto: Divulgação @fernandaoliveroficial

Dentre as atuações da Polícia Federal nesta quinta-feira, 17, pelo País, a 14ª fase da Operação Lesa Pátria chama atenção ao Tocantins pela prisão da cantora gospel Fernanda Ôliver. Natural do estado, ela tem recebido diversos comentários em suas redes sociais. Dentre eles, muitos em apoio à artista, tantos outros, no entanto, em tom de ironia. 

"A Festa da Selma virou Festa da Cela", "Eis a famosa gospel do inferno", "Agora vai ver o sol quadrado", "Linda, loira e presidiária" e "Usar o nome de Deus pra fazer política custa muito caro. A consequência vem",  estão entre os comentários negativos. 

Dos em apoio à Fernanda, alguns como: "Avante minha irmã. José no Egito passou por isso e venceu" e "lamentável ver as mensagens de ódio dos esquerdistas. Se prestam a vir a página da moça a humilhar e export ainda mais. Esse é o amor que essa galera prega! O povo de Deus sempre foi perseguido, mas pode ter certeza que a fé dela em Deus avança cada vez mais enquanto vcs com esse sentimento amargo vão tudo para o inferno! Deus tenha misericórdio de vcs! (sic)". 

De acordo com o portal Metrópoles, Fernanda é uma cantora gospel conhecida por se tornar a “musa” das manifestações dos atos golpistas de 8 de janeiro, que começaram com acampamentos em frente ao Quartel General do Exército em Brasília. Ela chegou a gravar o “hino das manifestações“, e acumulava 134 mil seguidores nas redes sociais, mas desativou o perfil no Instagram após o começo das ações das forças de segurança. O perfil, no entanto, está ativo e já conta com 169 mil seguidores. "Foi presa pela Polícia Federal? Nem deu tempo de fechar o Insta", comentou perfil no Instagram da artista. 

Natural de Araguaçu/Tocantins, ela morava em Goiânia/GO e dizia ter começado sua carreira aos 3 anos.

Um pastor de Blumenau/SC também está entre os alvos da operação da PF. 

Operação Lesa Pátria 

A PF deflagrou nesta quinta-feira a 14ª fase da Operação Lesa Pátria com o objetivo de identificar pessoas que participaram dos fatos ocorridos em 8 de janeiro, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados por vândalos.

Em nota, a corporação informou o cumprimento de mandados de prisão preventiva, além de mandados de busca e apreensão em vários estados.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo", informou a PF. 

Ainda de acordo com a nota da PF, os alvos da operação são suspeitos de terem fomentado o que a corporação se refere como “Festa da Selma”, codinome utilizado para se referir às invasões.

“O termo Festa da Selma foi utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos. Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam ainda termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído".

Confira alguns dos comentários em perfil da cantora tocantinense: