O mercado imobiliário brasileiro inicia o ano de 2024 com otimismo, após um 2023 marcado por crescimento. Segundo levantamento da Brain Inteligência Estratégica, a intenção de compra de imóveis nos próximos dois anos no Brasil atingiu 39%, refletindo a confiança dos consumidores no setor. Esse cenário favorável já se desenhava em 2022 e se consolidou ao longo do último ano.
Entre janeiro e setembro de 2023, houve um expressivo aumento de 22,2% nas vendas de novos imóveis em comparação com o mesmo período de 2022, conforme indicado pelo Abrainc-Fipe, projeto realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.
Em meio a esse cenário promissor e com os bons resultados do ano que passou as empresas de loteamentos já se preparam para os novos lançamentos. A Buriti Empreendimentos, que atua em 17 estados, teve um aumento de 27.7% nas vendas na regional Tocantins em 2023 e espera superar esse número com o lançamento de aproximadamente 1.200 terrenos nas cidades de Porangatu em Goiás e Barreiras na Bahia. Em todo Brasil a empresa está projetando cerca de 15 mil novos terrenos.
Para o gerente comercial da Buriti Empreendimentos, Márcio de Paula, as projeções trazem otimismo. "Os dados indicam um mercado aquecido e uma demanda crescente por propriedades. Acreditamos que nossos lançamentos, alinhados com as tendências do setor, proporcionarão excelentes oportunidades para investidores e pessoas em busca do seu próprio lar. A expectativa é superar o crescimento de 2023 com os novos lançamentos”, afirmou.
De acordo com o presidente da Associação das Empresas de Loteamento do Estado de Tocantins (AELO-TO), Pablo Castelhano, a compra de lotes é uma opção de investimento rentável. "Estima -se que propriedades imobiliárias geralmente apresentam uma valorização anual de 2% a 5%. Ao investir em um bem, como uma casa ou terreno, estamos assegurando que o valor desse investimento tende a crescer ao longo do tempo. Essa perspectiva de valorização constante torna a aquisição de uma propriedade não apenas uma decisão financeira sólida, mas também um investimento para toda a vida", explica Castelhano. (Precisa/AI)