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Polí­cia

 O prejuízo, aos clientes de uma instituição financeira de São Paulo, pode chegar a R$ 3 milhões.

O prejuízo, aos clientes de uma instituição financeira de São Paulo, pode chegar a R$ 3 milhões. Foto: Luiz de Castro/SSP-TO

Foto: Luiz de Castro/SSP-TO  O prejuízo, aos clientes de uma instituição financeira de São Paulo, pode chegar a R$ 3 milhões. O prejuízo, aos clientes de uma instituição financeira de São Paulo, pode chegar a R$ 3 milhões.

A Polícia Civil do Tocantins, através da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC/Palmas) e da 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (1ª Denarc/Palmas), desencadeou nesta terça-feira, 30, a Operação "Face Test" em apoio às investigações conduzidas pela 4ª Delegacia de Polícia de Lavagem e Ocultação de Ativos Ilícitos por Meios Eletrônicos, em São Paulo (SP). Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca domiciliar, abrangendo as cidades de São Paulo/SP, Praia Grande/SP e Palmas/TO.

Em Palmas foram cumpridos dois mandados de busca, em endereços vinculados a um dos investigados. Nos locais, foram apreendidos computadores, celulares, dispositivos eletrônicos diversos, valores em espécie e um veículo automotor. 

(Foto: Luiz de Castro/SSP-TO)

O delegado que conduziu as ações em Palmas, Lucas Brito Santana, destacou que a ação foi em apoio a operação da Polícia Civil de São Paulo. “A ação faz parte de um desdobramento das investigações iniciadas no final de 2022, pela Polícia Civil paulista, após uma instituição financeira ter sido vítima de ataque hacker que resultou na invasão de contas de clientes e na movimentação indevida de aproximadamente R$ 3 milhões”. 

Clientes da instituição relataram transações não reconhecidas em suas contas, levando o setor de segurança da informação do banco a identificar tentativas de acesso a dezenas de contas, com algumas delas sendo efetivamente invadidas. Após as invasões, os criminosos realizaram transferências para contas de terceiros, buscando pulverizar as quantias.

A Operação "Face Test" recebeu esse nome devido a uma parte do método utilizado pelos criminosos para burlar os mecanismos de segurança da instituição financeira, especialmente do sistema de biometria facial. (SSP/TO)