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Polí­cia

Foto: Dicom SSP/TO

Foto: Dicom SSP/TO

Policiais civis da 99ª Delegacia de Paranã, comandados pelo delegado titular da unidade, Vladmir Bezerra de Oliveira, com apoio da Polícia Militar, deram cumprimento no sábado, 13, a mandado de prisão preventiva em desfavor de um indivíduo de iniciais C. E. R. M, de 21 anos. O homem é suspeito de praticar os crimes de ameaça, injúria, perseguição e posse irregular de arma de fogo, todos no contexto de violência doméstica. 

As investigações iniciaram após chegar ao conhecimento da Polícia Civil que o suspeito estaria ameaçando, perseguindo e chantageando a vítima, com quem tinha um relacionamento de um ano, com a finalidade de que ela lhe enviasse fotos íntimas e sempre estivesse à disposição para quando ele estivesse na cidade e quisesse satisfazer seus desejos sexuais. O homem dizia para a vítima que tinha uma arma de fogo e se ela não lhe mandasse as fotos, poderia sofrer agressões físicas, bem como também ameaçava membros de sua família, causando verdadeiro terror psicológico na vítima.

“Em um ato de pura coragem, a vítima, não suportando mais a situação, comunicou o fato a Polícia Civil que, diante da gravidade das ações, iniciou de imediato as apurações, sendo possível reunir fortes indícios de que os crimes estavam sendo praticados contra a vítima”, falou o delegado. 

Também restou apurado que a mulher enfrentava uma situação muito complicada e somente saia as ruas quando se certificava que o autor estava na zona rural, pois tinha medo das ameaças feitas por ele. 

Diante dos fatos, representou-se pela prisão preventiva do indivíduo a qual foi deferida pela Vara Criminal da Comarca local, a qual foi cumprida na manhã deste sábado, na residência do suspeito. Na ocasião, os policiais civis também cumpriram buscas no imóvel e encontraram uma arma de airsoft, bem como o aparelho celular do suspeito, que foram apreendidos. A arma estava enterrada no quintal da casa do suspeito. 

Ao ser preso, o homem foi apresentado na 15ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Arraias, e após a realização dos procedimentos legais cabíveis, recolhido à Cadeia Pública local, onde permanece à disposição do Poder Judiciário. (SSP/TO)