Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Meio Jurídico

A ré foi flagrada (canto direito da imagem) abrindo e ingerindo bebida alcoólica.

A ré foi flagrada (canto direito da imagem) abrindo e ingerindo bebida alcoólica. Foto: Divulgação

Foto: Divulgação A ré foi flagrada (canto direito da imagem) abrindo e ingerindo bebida alcoólica. A ré foi flagrada (canto direito da imagem) abrindo e ingerindo bebida alcoólica.

Uma mulher, por nome Rebeca, foi condenada a pagar dez salários mínimos por desrespeitar o judiciário tocantinense. Ré de processo criminal, ela foi flagrada abrindo uma garrafa de cerveja durante audiência virtual da 2ª Vara Criminal de Augustinópolis, na segunda-feira, 6, o que levou o juiz Alan Ide Ribeiro da Silva a encerrar o depoimento e excluir a mulher da sala.

"Não temos condições. Esse ato de ela abrir uma garrafa de cerveja em uma audiência... Acho que já deu. Senhora, o que a senhora passou para a gente já está de bom tamanho. Muito obrigado", declarou o juiz.

A audiência criminal envolvia a instrução processual de uma acusação feita pelo Ministério Público contra a ré pela prática dos crimes de ameaça e de injúria racial. A sentença saiu no mesmo dia, sendo absolvida pelo crime de injúria porque, segundo a decisão, não havia provas contundentes, e condenada a três meses e dois dias de detenção pelo crime de ameaça.

Defensoria 

A Defensoria Pública, responsável pela defesa de Rebeca, posicionou por meio de nota que não comenta as decisões judiciais. "A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) informa que não comenta decisões da Justiça envolvendo julgamento de pessoas assistidas. No caso em questão, é importante informar que não cabe à Instituição comentar ou opinar sobre o comportamento da assistida durante a audiência virtual".