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Campo

Foto: Divulgação/Araticum

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Com 62 mil visitantes nos três primeiros dias, a Bahia Farm Show 2024 deverá obter um novo recorde de público, ultrapassando as 100.262 mil pessoas da última edição. Ainda em andamento, a previsão é que a feira de tecnologia agrícola que segue até sábado (15) em Luís Eduardo Magalhães, mantenha a comercialização no patamar dos R$ 8 bilhões de negócios fechados. O balanço parcial foi repercutido pelo presidente da Bahia Farm Show, Odacil Ranzi, durante uma coletiva para a imprensa, no final da manhã desta sexta-feira (14).

“A feira está muito bonita e organizada, com muitos visitantes aqui da região oeste e até de outros estados. A população está muito envolvida, interessada em saber mais sobre o nosso agronegócio, principalmente com os nossos estudantes. Ao passar pelos estandes, estamos recebendo boas notícias, com boas expectativas de fechamento de negócios. Muitas financeiras já estão antecipando os bons resultados, muitas até surpreendidas com a procura por crédito. Isto nos deixa muito felizes e com o orgulho, com a sensação de dever cumprido”, reforçou Ranzi.

Para o coordenador geral da feira, Luiz Pradella, é muito bom ver o planejamento e os investimentos dentro do complexo Bahia Farm Show em funcionamento com os estandes montados e a grande quantidade de pessoas circulando pelo espaço. “Crescemos em 9% a nossa área para melhor atender todo o fluxo de pessoas e veículos, com os acessos bem sinalizados e estacionamento ampliado, com o uso da tecnologia com os ingressos online para facilitar a entrada das pessoas à feira. Esta edição vai ser lembrada não somente pelo público, mas pela organização”, avalia ele.

Ainda durante a coletiva para a imprensa, o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt, reforça que, com o crescimento da agricultura sustentável e as condições necessárias para a instalação das agroindústrias, a perspectiva é que a Bahia Farm Show continue sendo o principal cartão postal do agronegócio da área de influência Matopiba, que incluem além da Bahia, o Maranhão, Piauí e Tocantins. Já o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi, reforça que a feira tem cumprido o seu papel de troca de informação, com debates e palestras, proporcionando uma maior qualificação dos envolvidos com o setor agrícola.

O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá, entende que hoje a feira está inserida na dinâmica socioeconômica da cidade. “Somente na montagem, 2,5 mil pessoas envolvidas, além de toda prestação de serviço gerado na cidade. Estamos trazendo todos os dias mais de três mil estudantes da rede municipal de ensino, e com um espaço para a agricultura familiar”, afirma.

Embora não tenha dados fechados, o presidente da Associação das Revendedoras de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba), Fábio Martins, acredita que esta edição tem atraído os clientes e pode surpreender nas negociações. “A feira é o principal momento das empresas do setor, quando há um maior volume de vendas e a prospecção e fidelização dos clientes. Esperamos e nos planejamos o ano todo para esses cinco dias de feira”, afirma.