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Estado

Foto: Divulgação Ageto

Foto: Divulgação Ageto

O Governo do Tocantins, por meio da Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto), iniciou a abertura de uma estrada vicinal entre os municípios de Goiatins e Itacajá, em terras de reserva indígena, que vai contemplar 41 aldeias, com uma população de 4 mil indígenas. O eixo principal da nova estrada é uma solicitação dos indígenas dentro do território krahô, por meio da Secretaria de Estado dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot).

O presidente da Ageto, Márcio Pinheiro Rodrigues, tem acompanhado os trabalhos de perto. “Acreditamos que essa nova estrada irá garantir trafegabilidade à população das 41 aldeias, mesmo com chuvas mais intensas. Não é uma obra de jurisdição estadual, pois é uma estrada vicinal, mas sempre que podemos melhorar a vida da população tocantinense o governador Wanderlei Barbosa se sensibiliza e nos determina a realização das melhorias”, afirmou.

A obra teve início no dia 1º de agosto com os trabalhos de desmatamento por onde será construído o leito da via. Já foram desmatados 2,5 km do trecho, de um total de 48 km. A obra total será realizada em seis etapas. 

Etapas

A primeira etapa da obra inclui o desmatamento e a construção da estrada nos primeiros 23 km, de Goiatins até a ponte do Rio Correntinho. A segunda etapa ocorrerá com o encascalhamento dos 23 km da estrada após o desmatamento. Em seguida, a equipe da Ageto, da Residência Viária de Araguaína, inicia a terceira etapa realizando o encabeçamento da ponte sobre o Rio Correntinho do lado oeste. Na sequência, inicia-se a quarta etapa da obra com a construção do encabeçamento da ponte do lado leste.

Logo após, a equipe inicia a quinta etapa com abertura de outros 25 km da estrada vicinal, que vão dessa ponte até o Rio Vermelho. A sexta etapa da obra engloba o encascalhamento dos 25 km da estrada até o Rio Vermelho, onde a Ageto, por meio da Residência Viária Araguaína, já está construindo uma balsa que será movida a cabo de aço, para atendimento das tribos indígenas krahô.