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Polí­cia

O corpo de dona Adonilia, 71 anos foi encontrado no Jardim Aureny I, em Palmas.

O corpo de dona Adonilia, 71 anos foi encontrado no Jardim Aureny I, em Palmas. Foto: Divulgação

Foto: Divulgação O corpo de dona Adonilia, 71 anos foi encontrado no Jardim Aureny I, em Palmas. O corpo de dona Adonilia, 71 anos foi encontrado no Jardim Aureny I, em Palmas.

Em diligências desde o início da manhã de terça-feira, 20, a equipe da 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Palmas) localizou e apreendeu, ao final da noite, um adolescente de 15 anos, suspeito de cometer o ato infracional análogo a homicídio que vitimou a senhora Adonilia Custódio de Souza, de 71 anos. O corpo da idosa foi encontrado na manhã dessa terça-feira, no Jardim Aureny I. O delegado responsável pela investigação, Israel Andrade, informou que a identificação do adolescente foi possível a partir das imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao local, que mostram ambos caminhando em direção ao local onde o crime ocorreu. Com a identificação, a equipe realizou diversas diligências até localizar a residência do adolescente, que não ofereceu resistência e confessou o ato infracional - de acordo com a polícia. 

O adolescente foi apreendido e levado até à sede da 1ª DHPP, onde foi ouvido. “Ele disse que não a conhecia, que estava indo pra escola e que foi ela quem o abordou chamando para ir até o local. Ele disse que foi, pensando que ela o ofereceria droga, mas ao chegar lá, ela teria tentado ter relações sexuais com ele, que movido de muita raiva a espancou. Não usou nenhum tipo de arma, apenas as mãos para socá-la”, informou.

Segundo seu relato, após as agressões, ele deixou o local, estando ela ainda com vida, e seguiu para escola. Quando saiu da escola, passou no local novamente e constatou que ela havia morrido. De lá seguiu para casa normalmente, não falou nada para ninguém e nem assistiu ao noticiário.

Ao delegado, o adolescente garantiu que não a estuprou e nem teve relação consensual com a vítima. “Essa é a versão dele. A da vítima não sabemos porque infelizmente não resistiu aos ferimentos contundentes e foi a óbito. Nesse caso, os laudos periciais realizados no local e no corpo da vítima serão determinantes para atestar o que de fato ocorreu naquele local”, destaca.

O adolescente ainda disse ao delegado, que tem acessos de raiva frequentes por ter sido abandonado pelo pai quando bebê e que nutre um ódio profundo em relação ao seu genitor.  “Ele disse que sempre que tem esses acessos de fúria, esmurra as paredes, e que foi esse mesmo sentimento que teve em relação a essa senhora, foi tomado pela raiva e a espancou”, disse.

Após os procedimentos legais cabíveis, o adolescente será entregue ao Ministério Público, a quem cabe adotar as medidas necessárias.  (SSP/TO)