Neste ano, o Dia das Crianças promete ser movimentado. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a QuestionPro, 84% da população pretende presentear alguém em 2025, o que representa aproximadamente 130 milhões de pessoas. Em 2024, 71% dos brasileiros compraram presentes. O levantamento também mostra que quatro em cada dez consumidores planejam desembolsar até R$ 200.
O estudo mostra que a data vem ganhando força no calendário do consumo brasileiro e não se restringe apenas a pais e mães. Mesmo entre pessoas que não têm filhos, 72% afirmam que compraram ou pretendem comprar presentes neste ano, enquanto entre os que têm filhos o índice chega a 90%. Em média, cada brasileiro pretende presentear três crianças diferentes. As mulheres se destacam nesse movimento: 87% delas dizem que vão às compras, contra 81% dos homens, confirmando que a responsabilidade pela celebração da infância ainda recai principalmente sobre ela.
A pesquisa revela que os filhos seguem como os principais destinatários no Dia das Crianças: cerca de 70% dos brasileiros com filhos afirmam que irão presenteá-los. Já entre quem não tem filhos, os sobrinhos assumem a dianteira, com 60% das menções. Outros laços familiares também aparecem, como os afilhados (21% entre quem tem filhos e 19% entre quem não tem), os primos (3% e 15%), os irmãos (2% e 15%) e até outras crianças (2% e 6%).
Para o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, os resultados evidenciam transformações no comportamento de consumo ligadas à data. “A maior intenção de compra entre as mulheres mostra como a responsabilidade pelo cuidado da infância ainda está concentrada nelas. Ao mesmo tempo, a pesquisa revela um dado novo: os sobrinhos aparecem como grandes destinatários dos presentes, ampliando o alcance da data para além da relação entre pais e filhos.” destaca.
Os brinquedos permanecem como os campeões de intenção de compra, citados por três em cada quatro brasileiros. Em seguida aparecem roupas e acessórios, mencionados por 45%, além de calçados, jogos, chocolates e livros, compondo um portfólio diversificado que deve movimentar diferentes setores do varejo.
Quando o olhar se volta para o gasto planejado, a pesquisa revela que 41% pretendem gastar até R$ 200. A renda, porém, continua sendo um fator determinante. Nas classes C e DE predomina a intenção de gastar até R$ 200, enquanto nas classes mais altas há maior disposição para valores acima desse patamar.
A pesquisa foi realizada de 9 a 11 de setembro de 2025, por meio de entrevistas digitais de autopreenchimento, com uma amostra de 1.500 pessoas em todo o país, representativa por gênero, idade, escolaridade, classe social e região. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.