Os representantes das entidades que se manifestaram durante a reunião discordam que ela deva ser de 100 metros, como a prefeitura sugere na revisão do Plano Diretor (PD).
Falando pela Associação dos Magistrados do Tocantins (Asmeto), o Dr. Pedro Nelson sugere a diminuição para 30 metros, afirmando que o uso para o lazer sempre foi benéfico para lagos em outras localidades. "Não vamos deteriorar o lago pelo uso de lazer, mas sim por dejetos de esgoto e detritos industriais", declara.
O secretário municipal de desenvolvimento urbano, Eduardo Manzano, concorda com o uso do lago para lazer e turismo, mas alerta sobre a finalidade das APPs. "A idéia da APP é delimitar os usos, deixando áreas vocacionadas para os clubes, áreas públicas e de proteção dos córregos", conclui.
A maioria dos vereadores presentes declarou-se favorável à diminuição da largura das APPs, embora não tenham ainda fechado questão. O presidente da Câmara, vereador Carlos Braga (PMDB), informou inclusive que já existe uma emenda à proposta de revisão do Plano, alterando o valor de 100 para 30 metros.
A reunião teve início às 15h30 e seguiu até as 17h30, com a participação de representantes da Associação dos Magistrados do Estado do Tocantins (ASMETO), Associação dos Servidores da Justiça Federal (ASSEJUF), Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (APCEF), Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Centro de Tradições Gaúchas (CTG), Auto Posto Vilela e Construtora Nova Capital, todas com áreas na região em discussão. Participaram ainda os vereadores Wanderlei Barbosa (PSB), Carlos Braga (PMDB), Cirlene Pugliese (PMDB), Alberto Guimarães "Gordo" (PT), Jucelino Rodrigues (PRB), Ivory de Lira (PT), Evandro Gomes (PMDB) e Warner Pires (PR), além do secretário municipal de desenvolvimento urbano, Eduardo Manzano.
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