e envolve os Estados de Goiás, Mato Grosso, Maranhão e Distrito Federal e Tocantins. Os principais biomas da região são a Amazônia ao norte e o Cerrado ao sul e os principais problemas na extensão da bacia são: poluição, assoreamento, desmatamento de margens e nascentes e práticas agropecuárias insustentáveis.
O encontro, que ancotecerá no hotel Aracoara, em Brasília, tem o objetivo de organizar ações para recuperar e preservar a bacia e será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, fazendo parte do ciclo de debates sobre a preservação das bacias hidrográficas brasileiras.
O representante tocantinense que participará do encontro é o Coordenador de Recursos Hídricos Carlos Spartacus. Segundo Iracema Freitas Coordenadora de Meio Ambiente da Secretaria, no encontro estarão sendo debatidos programas que definirão metas, sem contudo levar em conta o setor produtivo.
Entre outros pontos que serão discutidos durante a reunião estão: o levantamento completo da territorialidade da bacia Araguaia/Tocantins, áreas degradadas, projetos para reflorestamento e pontos críticos ao longo da bacia.
O Comitê da Bacia Araguaia/Tocantins já promoveu reuniões em Palmas (TO), Cuiabá (MT), Imperatriz (MA), Goiânia (GO) e Belém (PA). Fazem parte desse comitê: Ministério do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, secretários estaduais e municipais de Meio Ambiente, secretários de Agricultura e entidades ligadas ao meio ambiente.
De acordo com a Agência Nacional de Águas, a Bacia ocupa de 9% a 11% do território brasileiro, abastecendo os estados de Tocantins, parte do Maranhão e Pará. É a maior bacia inteiramente brasileira. Ao longo de sua extensão, são desenvolvidas atividades agrícolas, turismo, hidrelétrica e navegabilidade.
O Rio Araguaia nasce na divisa do estado de Goiás com Mato Grosso, na Serra dos Caiapós, drenando uma área de 383 mil quilômetros. Em Goiás, 44 cidades são atendidas pela bacia.
Da redação com informações Seagro-GO