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Polí­tica

Em tom de alerta e conclamando os companheiros a uma reflexão, o deputado Moisés Avelino (PMDB), em reunião da executiva nacional do partido, realizada em Brasília nesta semana, disse que estamos vivendo um momento não só de crise moral, política, mas a sociedade que é um termômetro, está anestesiada. E em razão deste quadro tem dificuldades em acompanhar as decisões do partido.

Afirmou que não quer ser um rebelde, mas tão pouco doutrinado. Entende que o PMDB tem toda uma história a ser preservada e, esta postura de apoio integral ao governo Lula, sem parâmetros o incomoda e não contribui para construir uma sociedade moderna, igual e mais justa. Não vota a CPMF como quer o governo e a base aliada, quer mais discussões. Para Moisés Avelino o que acontece na saúde e outros setores é má gestão e falta de planejamento.

Distribuição de cestas básicas, bolsas e tantos outros mecanismos que mantêm o povo brasileiro pobre e refém da classe política, vai contra seu modo de pensar e agir. Segundo Avelino, não há um projeto, um programa para o País crescer e se desenvolver em condições melhores, onde em vez de esmolas, o governo possa oferecer emprego e dignidade.

O deputado disse ainda que, espera que o sinal amarelo aceso, sirva para o partido rever as orientações que estão norteando as ações dentro do Congresso Nacional e, assim resgatar a história de luta do PMDB e a credibilidade dos políticos.

Gilvan Nolêto