Membro da CPI da Saúde, o líder do governo, deputado Júnior Coimbra (PMDB), foi enfático ao defender a rejeição dos requerimentos dos parlamentares de oposição, durante a realização de reunião, ocorrida na tarde desta terça-feira, dia 7. "Esta Comissão não existe de fato, ela só continua existindo por manobra jurídica. Ela nunca foi democrática, pois não foi aprovada em plenário", lembrou.
A manifestação do líder foi em função de os cinco requerimentos, sendo três do deputado Stalin Bucar (PSDB) e dois do Marcello Lelis (PV), terem sido rejeitados. Porém, o deputado tucano Stalin Bucar saiu em defesa de seus aliados e criticou a atitude da base governista, que foi novamente defendida pelo presidente da CPI, deputado Sandoval Cardoso (PMDB), que salientou que os requerimentos foram rejeitados de forma democrática.
Os requerimentos da oposição solicitavam a relação das despesas liquidadas anualmente e dos processos de convênios, contratos e termos de parceria entre o Estado e entidades públicas ou privadas, além de informações a respeito dos recursos públicos repassados à Oscip Brasil, com a respectiva prestação de contas da entidade e com toda a movimentação financeira ou bancária.
As críticas do bloco oposicionista também foram rebatidas pelo vice-presidente da comissão, deputado Eduardo do Dertins (PPS), que garantiu que todos os membros da CPI querem fazer um trabalho sério.
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