Estudo realizado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) e divulgado nesta terça-feira (4) mostrou que a carga tributária pode chegar a 79,63% do valor do presente de Natal deste ano. Quem for comprar brinquedos, por exemplo, pagará em média 35,5% em impostos.
"Com tantas opções, o consumidor que sairá ganhando é aquele que levar em conta o quanto paga de imposto em cada produto e souber aproveitar o momento", disse o diretor técnico do IBPT, João Eloi Olenike. Os dados mostram que o perfume é o presente com maior carga tributária, quase 10% a mais do que o registrado no ano anterior.
Ranking
Em seguida, estão os jogos eletrônicos, com 73,38%, as motos (65,85%), patins (53,98%) e vinhos (53,70%), de acordo com a tabela abaixo:
Produto Impostos
Aparelho de barbear 41,98%
Aparelho de MP3 ou iPod 50,65%
Bolsa de couro 42,72%
Brinquedos 35,50%
Calça jeans 35,33%
Carro 44%
Computador 38%
Jogos eletrônicos 73,38%
Jóias 51,64%
Moto 65,85%
Patins 53,98%
Perfume 79,63%
Sapatos 37,37%
Telefone celular 41%
Televisor 46,14%
Vinho 53,70%
Livros 16,72%
Roupas 27,25%
Bicicleta 47,13%
Fonte: IBPT
Escolha livros
Uma alternativa financeiramente viável, com poucos impostos, o menor da lista do IBPT, e que tem durabilidade são os livros. No presente, é possível estipular quanto você gastará e garantir que o item irá agradar seu amigo ou parentes. Isso porque as livrarias do país oferecem vale-livros. Você escolhe o valor e o presenteado, o título.
Na Saraiva, por exemplo, existe o "Cartão Presente", que pode ser comprado no site da empresa na internet (www.livrariasaraiva.com.br). Nele, paga-se o valor mínimo de R$ 20 e máximo de R$ 1.200.
Presentinho ou presentão
De acordo com o economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Emílio Alfieri, o Natal de 2007 será repleto de presentinhos e de presentões. Pesquisa realizada pela associação mostrou que, em primeiro lugar na intenção de compra, estão os eletrodomésticos, com 29%, seguido dos carros (16%), móveis (14%) e roupas e calçados (13%).
"Em novembro, a intenção de compra a prazo cresceu 7,3% e à vista, 7,1%, praticamente empatados. No ano passado, que teve Natal de lembrancinha, em novembro a intenção de compra a prazo cresceu 1,5%, que tem valores maiores de aquisição, e à vista, 4,8%", disse.
InfoMoney