Para o governador Marcelo Miranda (PMDB) trata-se de uma perda irreparável, "apenas para a saúde no Tocantins a perda é de R$ 107,8 milhões por ano, não há como negar os reflexos negativos para o Estado e para o Brasil".
Marcelo Miranda afirma que o maior prejuízo é para as regiões Norte e Nordeste do país, onde se inclui o Tocantins. "Diferente de outros tributos, a CPMF tinha caráter de redistribuição nacional e, com sua extinção, perdem as regiões mais pobres do Brasil, que eram responsáveis por 24% da arrecadação e eram beneficiadas com 42% dos recursos", avaliou.
O governador prevê que com o fim da CPMF vão ser necessários ajustes de despesas em programas sociais e nos investimentos em infra-estrutura, saneamento e habitação. "Isto significa que teremos que redobrar esforços para, além da assistência em saúde, conseguir prestar serviços preventivos e continuar com as obras de ampliação da rede hospitalar por todas as regiões do Estado," disse.
Senadores do Tocantins
Dos três senadores Tocantinenses dois votaram a favor da prorrogação da CPMF: Leomar Quintanilha (PMDB) e João Ribeiro (PR) - oposição ao governo de Marcelo Miranda. O voto contrário foi extamente de uma também aliada marcelista, a senadora Kátia Abreu (DEM). Kátia foi uma crítica ferrenha do imposto, chegando a dizer que o argumento de que o estado iria perder com a não aprovação era uma engano do Governador.
Da redação com informações Secom