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Ciência & Tecnologia

A British Telecom tem planos de expansão de seu backbone na casa de 10 bilhões de Libras Esterlinas, e mesmo assim estimam que não vão conseguir suprir a demanda.

Mesmo vídeos como os do YouTube, em qualidade baixa, já consomem uma senhora banda. Imaginem um site com 30.000 visitas/dia. Imagine que um vídeo, estilo YouTube, com 5MB seja disponbilizado via servidores do site:

30.000 x 5 = 150.000 MB.

Segundo o Google, isso dá um tráfego de 146.48 Gigabytes. Em um dia. Para apenas (um) vídeo.

Com tecnologias como a Silverlight, da Microsoft, passando vídeos em alta definição, os tubos da Internet não vão agüentar. Microsoft Live, iTunes, as próprias emissoras disponibilizando vídeos. Isso tende a engargalar, e engargalar feio os links. A base da Internet não foi feita para esse tráfego pesado.

Nos Estados Unidos o tráfego online aumenta em 50% a cada ano. Na Inglaterra, nos últimos 12 meses o acesso a sites de vídeo aumentou em 178%. Ou a infraestrutura da Internet é repensada, investimentos pesados são feitos, ou então teremos filmes incríveis, web interativa fantástica, e tempo de resposta de linha discada.

Quem pegou o começo da linha discada lembra que só era bom acessar na alta madrugada, do contrário o link do provedor não agüentava. Corremos o risco de voltar a essa Era Sombria? Corremos.

Fonte: Meio Bit