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Polí­tica

Foto: Umberto Salvador Coelho Primeira-dama compareceu para dar o seu voto a favor da coligação com o DEM Primeira-dama compareceu para dar o seu voto a favor da coligação com o DEM
  • Dulce Miranda deposita seu voto a favor da coligação com o DEM
  • Deputado Eli Borges - Foto - Umberto Salvador Coelho
  • Foto - Umberto Salvador Coelho
  • Salomão Venceslau de O Jornal aproveita para colocar a conversa em dia com a primeira-dama enquanto a votação acontece - Foto - Umberto Salvador Coelho
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  • Convencionais são convidados a verificar a urna - Foto - Umberto Salvador Coelho
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  • Junior Coimbra vota - Foto - Umberto Salvador Coelho
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  • Foto - Umberto Salvador Coelho
  • Manuel Bueno esteve durante todo tempo de olho na planilha contado os votos -  Foto - Umberto Salvador Coelho
  • Manuel Bueno esteve durante todo tempo de olho na planilha contado os votos -  Foto - Umberto Salvador Coelho
  • Manuel Bueno esteve durante todo tempo de olho na planilha contado os votos -  Foto - Umberto Salvador Coelho
  • Foto - Umberto Salvador Coelho
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  • Apuração dos votos foi rápida - Foto - Umberto Salvador Coelho
  • Foto - Umberto Salvador Coelho
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Encerrou-se neste domingo, 22, por volta das 17 horas, o sonho do deputado estadual do PMDB, Eli Borges, de administrar Palmas a partir das eleições de outubro. Ao final da votação que obteve como resultado final 47 votos a favor da coligação com o DEM e 26 a favor da candidatura própria de Eli Borges, com 1 voto em branco e 3 votos nulos, Eli pediu uma salva de palmas para democracia.

Antes da apuração, Eli disse que, de sua parte qualquer que fosse o resultado apurado seria aceito com serenidade, “neste momento não haverá perdedores e ganhadores”, disse.

Eli contava até a sexta-feira, 20, com 49 votos. 63% do total de 77 votos distribuídos entre 47 convencionais votantes do diretório. Eram 26 votos de seu grupo, 12 votos do grupo de Moisés Avelino, 6 de Carlos Gaguim e 5 de José Augusto Pugliesi. Depois da ação do Palácio Araguaia sobre as lideranças peemedebistas o cenário favorável ao pré-candidato mudou.

Ao final, já derrotado, quando concedia entrevista à imprensa recebeu um caloroso abraço do peemedebista histórico e vice-prefeito de Palmas, Derval de Paiva, que disse, “somos os últimos moicanos”. Na entrevista Eli disse que cumpriu seu compromisso que havia assumido com a sociedade de ir à convenção para nela buscar o triunfo de um projeto de poder para a capital.

Demonstrando tranqüilidade quanto ao resultado da convenção, Eli disse que seu projeto agora é “dar uma boa descansada”. O peemedebista ainda afirmou que suas chateações eram porque tentavam impedi-lo de buscar o voto na convenção. Segundo o deputado, seu triunfo não foi possível, “naturalmente venceu aí a ação do governo a nível de não permitir que o PMDB que é o partido dele tivesse candidatura própria”, afirmou.

Eli ainda disse que, com a convenção, ficava o registro de sua determinação. “Quem é oposição diz que é birra, quem é situação diz que é determinação, eu prefiro dizer que é democracia, o direito que qualquer cidadão tem de buscar a realização de um sonho”, finalizou.

Coligação

O presidente regional do PMDB, Osvaldo Reis, disse que agora o partido vai decidir a escolha do vice que indicará na coligação com o DEM. Sobre o fato de Eli Borges ter dito que a votação a favor da coligação com o DEM não estabeleceu em que nível se dará e que, portanto, até o dia 30 de junho é possível alguma mudança, Reis disse, “na democracia é isto mesmo, pode haver fatos novos, mas a intenção do partido é fazer coligação com o Democratas”.

Abertura da convenção

Logo pela manhã, durante a abertura da convenção, Eli Borges disse que ele tem um jeito diferente de fazer política e que prima pela democracia, ele ainda solicitou que todos ficassem de pé para fazer a oração do Pai Nosso. Logo após passou a palavra para o presidente regional do partido.

Reis pediu para que Borges no decorrer da convenção pensasse num caminho de unidade, “nós sabemos que aqui não está nosso adversário, nós temos que sair daqui unidos” e lembrou que o partido há pouco mais de 1 ano participou de uma grande luta no estado e as decisões da capital irradiam em todo estado.

Durante sua fala Reis pediu para que o deputado federal Moisés Avelino assumisse seu lugar e avisou que iria se ausentar porque iria viajar para participar de uma convenção no município de Presidente Kennedy e que Junior Coimbra, deputado estadual, o acompanharia (Junior tem4 votos no diretório). Entretanto foi avisado que o governador havia chegado à reunião. Reis então disse: “gostaria de pedir a todos para ficar de pé para receber o governador Marcelo Miranda que se encontra presente”. Quem adentrou, entretanto, foi a primeira-dama, Dulce Miranda, que é uma das convencionais votantes com direito a 1 voto.

Depois da chegada de Dulce, Reis mudou de idéia e resolveu ficar até o final da convenção que se encerrou por volta das 17 horas.

A propositura para que se deliberasse na votação se o partido teria candidato próprio (Eli Borges), ou se coligaria com o DEM foi feita por José Augusto Pugliesi. O ex-deputado aparentava estar tenso e tinha as mãos trêmulas enquanto lia a proposta.

A primeira votação, entretanto, foi para definir a partir de uma sugestão de Derval de Paiva, se o partido deveria adiar a convenção para o dia 30, ou se deveria votar logoa propositura de Pugliesi. Após a apuração por volta das 13 horas venceu a tese de que não se deveria adiar a convenção por 53 a 23 votos. Alguns peemedebistas presentes viram no resultado a sinalização do que ocorreria mais tarde, a derrota de Eli Borges.

(Umberto Salvador Coelho)

Atualizada às 19:06 dia 23/06