Nesta sexta-feira, 29, quem passou pelas estações de ônibus, recebeu o panfleto criado por sindicatos de servidores públicos estaduais, no qual eles afirmam que Marcelo Lelis (PV), candidato a prefeito de Palmas pela União do Tocantins, está tentando “acabar” com o emprego dos servidores públicos comissionados.
De acordo com o panfleto, “eles querem acabar com o emprego dos servidores”. E afirma que “Freire Júnior, aliado de Marcelo Lelis e na sombra de Siqueira Campos, entra na Justiça para acabar com o emprego dos servidores do Estado.” O panfleto também coloca um “quem é quem”, afirmando que Freire Júnior, presidente metropolitano do PSDB, é o coordenador da campanha de Marcelo Lelis, que é o candidato de Siqueira Campos, da mesma União do Tocantins, que briga na Justiça contra o emprego dos servidores.
Ao contrário de muitos panfletos apócrifos tradicionalmente veiculados no Tocantins durante períodos eleitorais passados, este é assinado Sindifiscal - Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual, Sintras - Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Sinstec - Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sipocito - Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado do Tocantins e Sindepol - Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Tocantins.
Conforme matéria publicada na quinta-feira, 28, no Portal Stylo, o PSDB, após confirmar e negar, resolveu ingressar com nova Ação Direta de Inconstitucionalidade, com pedido de liminar, contra as nomeações de servidores comissionados no governo do Estado. O pedido de liminar significa, na prática, que os servidores podem ser novamente demitidos antes mesmo do julgamento do mérito da ação.
A ação foi protocolizada na última segunda-feira, 25, no Supremo Tribunal Federal, em Brasília, pelo advogado João Costa Ribeiro Filho e afirma que os cargos criados nos últimos anos, pelo governo estadual, “passaram a ser distribuídos entre apadrinhados e apaniguados políticos” do governador Marcelo Miranda. A ação também afirma que a lei que permitiu a recontratação dos servidores é uma “iniciativa sorrateira e subreptícia”.
Fonte: Portal Stylo