De 2007 para 2008, o rebanho de ovinos e caprinos criados no Tocantins aumentou 7,08%, chegando ao número de 100.996 animais, segundo o último recadastramento do rebanho feito em novembro. A Adapec – Agência de Defesa Agropecuária – comemora o crescimento da produção e alerta os produtores para o manejo sanitário.
"A ovinocaprinocultura exige cuidados diferenciados de outras produções, como por exemplo a bovinocultura. Estes animais precisam de maiores cuidados, principalmente com relação às verminoses", explica o gerente do Programa Estadual de Ovinos e Caprinos da Adapec, Jefferson Pessoa.
Além disso, outras doenças como linfadenite caseosa (mal do caroço), pododermatite (podridão do casco), ectima contagiosa (boqueira) e encefalite artrite caprina podem reduzir a produtividade do rebanho e trazer prejuízos aos criadores. "Para a pododermatite e a linfadenite já existem vacinas. Já a ectima é prevenida com manejo no criatório", esclarece o médico veterinário.
Se o produtor já cria ovinos e caprinos e quer evitar que doenças entrem na propriedade, a recomendação é a mesma para os outros rebanhos: aceitar animais somente com a GTA – Guia de Trânsito Animal e com o atestado sanitário do rebanho adquirido, assinado por um médico veterinário. "O produtor ainda deve deixar os ovinos e caprinos separados do seu rebanho, em quarentena, por cerca de 30 dias, para confirmar a sanidade dos mesmos", informa o gerente do Programa Estadual, acrescentando que o produtor pode conseguir a relação de criatórios revendedores cadastrados na Adapec.
A estrutura física para o criatório e a alimentação também merece atenção redobrada. "Os ovinos e caprinos devem dormir em estruturas adequadas e a alimentação deve conter sal mineral especifíco para as espécies", diz Pessoa.
O presidente da Adapec, Humberto Camêlo, complementa que o produtor pode tirar suas dúvida sobre a ovinocaprinocultura nos escritórios da Adapec. "A Agência tem unidades em todos os 139 municípios do Tocantins, onde também podem ser encontradas cartilhas explicativas com dicas de manejo sanitário para as culturas", comenta Camêlo, afirmando que a Agência também tem realizado dias de campo sobre o assunto, onde os criadores também podem tirar suas dúvidas. "Em caso de qualquer suspeita de doença, o produtor deve procurar o escritório da Adapec mais próximo e fazer a notificação", pontua.
Fonte: Assessoria de imprensa da Adapec