Para instruir e capacitar membros da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e os que trabalham em áreas afins, acontecerá desta segunda-feira, 20, até quarta-feira, oficina sobre sistematização em Brasília – DF. O encontro tem o objetivo de discutir experiências realizadas na área de agroecologia em cada Estado, para elaborarem um resgate histórico dos trabalhos que vem sendo desempenhados nas comunidades. O evento é uma realização da ABA e Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e será realizado na Pousada Terra Viva a partir das 13h do dia 20.
Representando o Tocantins irá à gerente de projetos ambientais do Ruraltins e representante da Associação Brasileira de Agroecologia no Estado, Amanda Oliveira Santos e a gerente de capacitação e desenvolvimento, também do órgão, Dorivan Alves Borges. Cada uma das participantes apresentará, durante a oficina, um projeto nesta área. Sendo um sobre produção em sistemas agroflorestais: ímpacto positivo causado com construção da Usina Hidrelétrica do Lajeado, no Reassentamento Mariana e outro sobre produção frutífera em sistemas agroflorestais e aproveitamento dos subprodutos para produção de artesanato, no Projeto de Assentamento São João II, ambos localizados na região de Porto Nacional.
Segundo informações da representante da ABA no Tocantins o encontro dará início a várias outras atividades que serão realizadas para incentivar a agroecologia. “Após elaborarmos a sistematização desses dois projetos, eles participarão de uma seleção para serem apresentados no seminário nacional e posteriormente publicado na revista brasileira de agroecologia e sites”, comenta Santos.
Sobre os projetos
Sistemas agroflorestais: ímpacto positivo causado com a construção da UHE - Lajeado relata as motivações que levou os reassentados a trabalharem com agroflorestas, gerando renda a partir da produção de polpa do açaí, acerola, graviola e cupuaçu. Utilizando técnicas, repassadas pelos extensionistas do Ruraltins, como adubação orgânica e recuperação do solo.
No projeto produção frutífera em sistemas agroflorestais e aproveitamento dos subprodutos é enfatizado a possibilidade de utilização não só do fruto, mas da planta para produção de artesanato. Além de venderem doces, compotas e poupas as agricultoras aproveitam o caule da bananeira para fazerem artesanato. Esses trabalhos são propícios para a inserção da mulher nas atividades do campo um estimulo proporcionado pela diversificação da produção.
Fonte: Assessoria de Imprensa Ruraltins