O governador interino Carlos Henrique Gaguim foi recebido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, oportunidade em que entregou várias solicitações em prol do desenvolvimento do Estado. O encontro aconteceu durante reunião com os governadores da Amazônia Legal, na manhã desta quinta-feira, 17, na sede provisória do governo federal, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. “O Tocantins precisa do governo federal como parceiro. Fomos bem recebidos pelo presidente, que prometeu encaminhar todas as nossas demandas”, disse Gaguim, ao sair da audiência com Lula.
Acompanhado dos senadores Leomar Quintanilha e do senador João Ribeiro, o governador Carlos Gaguim entregou ao presidente documento assinado por parlamentares da bancada federal tocantinense, solicitando o recredenciamento da Unitins – Fundação Universidade do Tocantins pelo Ministério da Educação. Também solicitou a regulamentação da Lei nº. 11.952/09, referente à Medida Provisória 458/09, que regulariza as ocupações em terras da União na Amazônia Legal; a instalação do Recinto Alfandegário e internacionalização do Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues; a criação de Pólos de Desenvolvimento e a construção de pátios multimodais ao longo da Ferrovia Norte-Sul e a implantação de um Porto Seco no Estado.
Gaguim pediu a liberação de recursos para a construção de pátios multimodais da Ferrovia Norte-Sul nos municípios de Aguiarnópolis, Araguaina/Babaçulândia, Colinas/Palmeirante, Guaraí/Pedro Afonso, Palmas/Porto Nacional e Gurupi para fornecer logística aos pólos industriais e agroindustriais da região. “Também pedi o pagamento do débito de R$ 500 milhões da União pela criação do estado do Tocantins”, declarou o Governador.
A reunião não foi aberta à imprensa, mas de acordo com o secretário de Representação do Estado do Tocantins, Carlos Patrocínio, que acompanhou o governador na audiência, o presidente reuniu os governadores para discutir a posição brasileira na Conferência de Copenhague, que será realizada em dezembro, na Dinamarca, referente ao novo tratado internacional que substituirá, em 2012, o Protocolo de Kyoto. “O Brasil vai condicionar a proposta de redução de gases tóxicos à adesão dos países desenvolvidos que não estão cumprindo com o Protocolo de Kyoto”, informou Patrocínio. Os governadores pretendem se reunir no dia 16 de outubro em Macapá (AP), para redigir uma carta única com a posição brasileira.
Fonte: Secom