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Foto: Benhur de Souza
  • Foto - Esequias Araújo
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Por 22 dos 24 votos dos representantes do povo tocantinense no legislativo, o novo governador do Estado é Carlos Henrique Gaguim (PMDB). O ex-deputado estadual foi eleito em sessões extraordinárias realizadas na noite desta quinta-feira, dia 8.

O pleito contou com uma abstenção do parlamentar Toinho Andrade (DEM) e Gaguim não deixou a interinidade do governo para votar, caso assim tivesse feito, assumiria o governo interino a desembargadora Willamara Leila, presidente do Tribunal de Justiça.  

Em breves discursos, os deputados justificaram seus votos, alegando a importância de apoiar o governo durante este “mandato-tampão” pelo bem do Estado. Além dessas razões, os parlamentares afirmaram manifestar a vontade de seus representados. José Viana (PSC) disse: "voto por um governo transparente, com mais saúde", Angelo Agnolin (PDT) votou "em nome da democracia e aceleração do desenvolvimento do Tocantins", Eli Borges (PMDB) "em nome da emancipação deste poder (legislativo)", já o deputado José Geraldo (PTB) votou "pelas crianças, pelos idosos, pelas estradas asfaltadas e para que possamos tirar a educação do penúltimo lugar no Enem", disse.

Os breves discursos sucediam-se e Josi Nunes (PMDB) disse: "pela retomada da governabilidade, geração de emprego e renda, voto Carlos Gaguim". Marcelo Lelis (PV) disse votar "atendendo um pedido do governador interino (agora governador), que pediu uma trégua da tribuna". Já a petista Solange Duailibe, justificou dizendo que votava em Gaguim "porque como presidente da Assembleia já comprovou que é competente e leal". O fato inusitado ficou por conta do pepista Raimundo Palito, que justificou seu voto, mas esqueceu de declarar em qual candidato. Ao se afastar do microfone em direção a sua cadeira foi alertado pela mesa que não teria declarado o candidato do voto, ele então voltou e confirmou Carlos Gaguim.

A eleição foi acompanhada pelo procurador-geral de Justiça, Clenan Renault Pereira, o presidente seccional tocantinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-TO), Ercílio Bezerra, e pelo presidente da associação dos defensores públicos, Murilo Machado.

Após esta sessão, o presidente em exercício desta Casa de Leis, deputado Júnior Coimbra (PMDB), convocou uma nova sessão extraordinária para a renúncia de Carlos Gaguim como deputado estadual, e a posse de seu suplente, o democrata Osires Damaso.

Três candidatos disputaram a vaga. O governador até então interino, Carlos Gaguim, o professor Adail Carvalho (PSDC) e o médico e ex-vereador de Palmas, Joaquim Rocha (PHS).

Confira o trâmite das eleições desta quinta-feira

Os trabalhos iniciaram às 20h11 com a primeira sessão extraordinária, quando a Mesa Diretora foi composta pelo presidente em exercício da Casa, deputado Júnior Coimbra (PMDB) e pelos 1º e 2º secretários, os deputados republicanos Paulo Roberto e Stalin Bucar, além dos observadores de órgãos externos.

Em seguida, o 1º secretário informou as chapas pela ordem de registro, sendo que a primeira chapa foi composta pelos candidatos Carlos Henrique Gaguim (PMDB) e Eduardo Machado (PDT), a segunda por Joaquim Rocha (PHS) e Fábio Ribeiro (PHS) e a última chapa por Adail Pereira de Carvalho (PSDC) e Eli da Silva (PSDC).

Para iniciar a votação, o presidente Júnior Coimbra anunciou que cada deputado deveria manifestar seu voto de pé e em voz alta, apresentando o número da chapa, dentro do prazo de até 30 segundos. Os votantes foram chamados nominalmente pelo 1º secretário.

Caso não houvesse quórum de maioria absoluta de votos na primeira votação seria realizada uma segunda votação que exigiria maioria simples de votos. O quórum absoluto corresponde a metade mais um dos 24 deputados, ou seja, 13 parlamentares, e a maioria simples significa metade mais um dos parlamentares presentes em plenário.

Terminada a votação, dois deputados - Luana Ribeiro e Raimundo Palito - contaram os votos e informaram à Mesa Diretora o resultado do certame, dando o número de votos de cada chapa. O 1º secretário, deputado Paulo Roberto preencheu o boletim de apuração, fazendo a leitura do mesmo. Em seguida Júnior Coimbra proclamou o resultado do pleito, declarando eleito o novo governador do Tocantins e seu vice.

Logo após a eleição de Carlos Gaguim, o presidente em exercício da AL convocou nova sessão extraordinária para que Gaguim renunciasse ao mandato de deputado estadual e presidente da Assembleia. O suplente, Osires Damaso, assumiu imediatamente a cadeira deixado pelo peemedebista.

Após esse trâmite, foi convocada sessão extraordinária de posse, para que os eleitos fossem efetivados nos cargos e uma nova sessão extraordinária foi anunciada para eleger o novo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins, sendo eleito presidente o até então primeiro-vice-presidente da Casa e presidente em exercício na oportunidade.

Da redação com informações Dicom/AL