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Em nota enviada à redação do Conexão Tocantins, os defensores públicos, Arthur Luís Pádua Marques e Larissa Pultrini, que atuaram na sessão plenária em Figueirópolis, no último dia 28 de abril, esclareceram que evitaram a realização do júri popular em função de, segundo a nota, não haver provas indiretas que comprovassem o reconhecimento da ossada encontrada como sendo de Solange, esposa do acusado Gilberto Gomes Bastos.

De acordo com a nota, o que havia era apenas o primeiro depoimento de confissão do acusado que afirmava em alguns pontos a morte da vítima. Em um segundo momento, porém, ainda segundo a nota da promotoria, Gilberto Gomes voltou atrás em seu depoimento e retirou a confissão. O documento esclarece ainda que essa confissão, mesmo que não retirada, não supre a necessidade de um exame pericial nos restos mortais encontrados.

Entenda o caso

Em matéria veiculada no Conexão Tocantins no último dia 3 de maio, o Ministério Público do Estado acusava os promotores de abandono do julgamento de Gilberto Gomes Bastos, acusado de assassinar a esposa, Solange, em 1997. De acordo com o MPE, o corpo de Solange foi encontrado três anos mais tarde, em 2000, restando apenas a ossada.

Confira na íntegra a nota enviada pelos defensores públicos: