Um contrato assinado na tarde da última terça-feira, 11, garante à Caixa Econômica Federal a condição de novo banco operador do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA). Na prática isso significa que os empresários que desejam obter recursos do Fundo para investir em projetos privados na Amazônia poderão optar pelo banco que vai fazer a análise técnica- financeira do projeto. Até então essa prerrogativa era exclusiva do Banco da Amazônia que já opera o FDA desde 2006.
O FDA é um fundo de natureza contábil administrado pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e é voltado para financiar grandes projetos privados na Amazônia. A cerimônia de assinatura do contrato reuniu, em Brasília, o superintendente da Sudam, Djalma Mello, e a presidenta da Caixa, Maria Fernanda Coelho.
As principais vantagens de ter a Caixa como operadora do FDA é o fato de oportunizar ao setor empresarial da Amazônia a escolha do banco que deseja trabalhar e, ainda, a possibilidade de a Caixa entrar com 20% do total do projeto. O Fundo já financia 60% e a empresa participa com os restantes 20% do total do empreendimento. “É uma grande vantagem e satisfação termos mais de um operador porque isso só vai facilitar o atendimento aos projetos importantes para a região”, disse Djalma Mello.
A Caixa adiantou que tem interesse em operar com projetos de infra-estrututura na Amazônia, a exemplo das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, já atendidas pelo Banco e, futuramente, Belo Monte. “A infra-estrutura ainda é a grande deficiência da Amazônia, portanto queremos estar mais presentes nessa área por meio do FDA”, afirmou Maria Fernanda.
O orçamento do FDA neste ano é de Rnt,6 bilhão. Desde que começou a operar, em 2006, já financiou 13 projetos em sete dos nove estados da Amazônia, faltando somente o Acre e Amapá. Os empreendimentos atendidos concentram-se quase cem por cento na área de geração de energia, seja com o financiamento de pequenas centrais hidrelétricas, seja com Usinas Termoelétricas. “Agora começamos a financiar também a transmissão, um linhão que vai levar energia de Tucuruí, no Pará, ao estado do Amazonas, e outro que vai para o Amapá”, informou o superintendente da Sudam.
Fonte: Assessoria de Imprensa Sudam