O presidente do PMDB, Osvaldo Reis comentou ao Conexão Tocantins no final da tarde desta terça-feira, 14, sobre a declaração do governador e candidato a reeleição, Carlos Henrique Gaguim (PMDB) sobre a situação do candidato ao Senado na coligação Força do Povo, Marcelo Miranda.
Para Gaguim, Marcelo não terá aval do Tribunal Superior Eleitoral para seguir com a candidatura, no entanto, o governador afirma que os ministros do Supremo Tribunal Federal devem liberar o peemedebista na disputa.
“Nesse ponto eu discordo do governador, não sei qual será a decisão do TSE, mas quem for barrado lá conseqüentemente não passará no STF”, afirmou o presidente que se referiu à candidatura de Marcelo como de “risco” para a coligação.
Reis citou o exemplo de Joaquim Roriz (PSC) que concorria ao governo do Distrito federal e foi barrado no TSE. “Todos os que forem condenados por um colegiado não vão passar no STF”, frisou.
Outro argumento de Reis é ainda que vários ministros do TSE compõem também o pleno do STF. “Essa questão já está provada”, salientou.
Tempo decidirá substituição
Questionado sobre qual procedimento o grupo governista deve tomar diante de uma possível impugnação a Marcelo no TSE, Reis foi cauteloso ao comentar o assunto e frisou que essa decisão deve ser tomada pelo grupo todo.
Ele enfatizou porém, que quando a substituição foi discutida no grupo o nome escalado foi o do senador e candidato a federal, Leomar Quintanilha (PMDB). “Só que agora ele naturalmente não vai querer mais”, frisou. Reis afirmou porém que não é contra a esposa de Marcelo, Dulce Miranda (PMDB) ser a substituta de Marcelo.
O presidente salientou ainda que os suplentes de Marcelo, Eudoro Pedroza e Brito Miranda também podem ser os substitutos caso o grupo tome essa decisão.
Riscos
Como já abordado pelo Conexão Tocantins,caso Marcelo continue na disputa se o TSE impugnar sua candidatura, há o risco do STF cassar a candidatura mesmo depois da eleição, caso o ex-governador seja eleito.
Sendo assim, os votos de Marcelo serão anulados e o terceiro colocado na disputa pode assumir.