Os vereadores de Presidente Kennedy, Zé do Quito, Jonas Cavalcante, Manoel Sobrinho e Luizmar Vanderlei entraram em contato com o Site Conexão Tocantins para acusarem a prefeita do município, Dalva Oliveira (DEM) e também o deputado federal e vice-governador eleito, João Oliveira (DEM) de praticarem ações de perseguição contra funcionários.
O motivo seria o fato de alguns servidores não terem apoiado o governador eleito Siqueira Campos (PSDB). Os vereadores afirmam que a servidora Marinalva Félix Sousa teve a carga horária aumentada no hospital que trabalha e ainda está tendo que executar outras atividades de outros funcionários.
Outra ação que os vereadores de oposição apontam como perseguição foi o decreto 015/2010 do dia 18 de outubro que dispõe sobre a declaração de utilidade pública para fins desapropriação de uma área de 11 hectares. A área pertencia, segundo os vereadores, a José Antônio Lopes que também não apoiou a coligação de Oliveira no pleito de outubro.
“Há inclusive, fortes indícios de que a assinatura do decreto foi falsificada, uma vez que a Prefeita esteve ausente da cidade entre os dias 09 e 31 de outubro, o que contraria a lei orgânica do município, que estabelece que o titular da prefeitura não pode se ausentar por mais de 20 dias da cidade”, apontam ainda os vereadores.
Os vereadores pretendem formalizar denúncia no Ministério Público contra a prefeita que teve que anular, por força de liminar da Juíza Grace Kelly da Comarca de Colinas do Tocantins, a transferência de duas auxiliar de serviço gerais do Colégio Raimundo Barbosa para o serviço de Gari. Na decisão, a juíza alegou perseguição política no ato da prefeita.
Retorno
O Site Conexão Tocantins tentou entrar em contato com João Oliveira para repercutir as acusações com o vice-governador eleito no entanto as chamadas foram encaminhadas para a caixa de mensagem do celular.
Na prefeitura de Presidente Kennedy a informação é que a prefeita não deve comparecer nesta segunda-feira no local.