O ex-vice-governador do Tocantins, João Oliveira (PHS) é o mais novo citado da Operação Ápia da Polícia Federal. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Oliveira teria recebido R$ 2,5 milhões para renunciar ao cargo em 2014, dando espaço para que o então presidente da Assembleia Legislativa, Sandoval Cardoso, assumisse o Executivo após a renúncia do ex-governador Siqueira Campos (DEM), que também foram citados pelo MPF.
Os outros alvos da ação são o ex-secretário de infraestrutura do estado e cunhado de Sandoval, Kaká Nogueira e o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM).
Consta na ação que o valor pago a João Oliveira pela renúncia antecipada fazia parte das negociações de propinas articulada entre Kaká Nogueira, Eduardo Siqueira Campos e Sandoval Cardoso. O dinheiro teria sido entregue a Oliveira pelo empreiteiro Rossini Aires Guimarães, que tornou-se o delator do esquema de corrupção investigado pela Polícia Federal.
Entre os crimes praticados pelo grupo estão peculato, corrupção passiva, crime contra o sistema financeiro nacional, lavagem e ocultação de bens e crimes contra a administração,